O "sujeito sociológico" pelas ruas de Brasília
Este artigo pretende situar o “sujeito sociológico”, conceituado por Stuart Hall (2006), na arquitetura e urbanismo modernistas, utilizando como ícone a cidade de Brasília. Este “sujeito sociológico”, fruto da modernidade em transformação, com suas características de isolamento e individualismo acre...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2013-12-01
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Series: | Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/81048 |
Summary: | Este artigo pretende situar o “sujeito sociológico”, conceituado por Stuart Hall (2006), na arquitetura e urbanismo modernistas, utilizando como ícone a cidade de Brasília. Este “sujeito sociológico”, fruto da modernidade em transformação, com suas características de isolamento e individualismo acrescidas de um processo de fragmentação e descentramento das identidades, será conduzido pelas ruas da cidade símbolo de nosso modernismo, concebida, em grande parte, com base nos princípios da Carta de Atenas, que objetivava resolver os problemas decorrentes do rápido crescimento das cidades. Buscamos compreender de que forma os princípios modernistas da Carta de Atenas, manifesto mais significativo do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (Ciam), estão presentes em Brasília e como se dá a relação entre o coletivo e o individual, bem como de que maneira o “sujeito sociológico” pode transitar em seus espaços. Para isto, analisamos os princípios da Carta de Atenas aplicados ao projeto urbanístico de Brasília, e como resultou, na prática, a relação do indivíduo, nosso “sujeito sociológico”, com esta “cidade ideal”, pela observação das relações entre o coletivo e o individual, o público e o privado, o centro e a periferia. Consideramos, também, o período político e econômico do País, na década de 1950 e início da década de 1960, com a política desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitschek, em diálogo com os preceitos da cidade modernista ideal. Sendo assim, nossa análise gira em torno do “sujeito sociológico”, individualista, pertencente à sociedade moderna em transformação, em diálogo com as estruturas do estado-nação, da industrialização, da democracia e do capitalismo modernos, inserido em uma cidade modernista, com aspirações de coletividade e ordem social e espacial, em um País voltado para o futuro, o progresso e o desenvolvimento. |
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ISSN: | 1518-9554 2317-2762 |