O FEMINISMO NEGRO NO BRASIL E O ENFRENTAMENTO DAS OPRESSÕES DE CLASSE, RAÇA E GÊNERO.
O artigo trata de um apanhado geral da história do feminismo no Brasil e particulariza o surgimento do feminismo negro a partir do histórico dos movimentos sociais feministas na tentativa de apreender as correntes teóricas que direcionavam as leituras e ações políticas de homens e principalmente de...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
2019-04-01
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Series: | Educação em Foco |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/26043 |
Summary: | O artigo trata de um apanhado geral da história do feminismo no Brasil e particulariza o surgimento do feminismo negro a partir do histórico dos movimentos sociais feministas na tentativa de apreender as correntes teóricas que direcionavam as leituras e ações políticas de homens e principalmente de mulheres que lutam contra o racismo e as opressões de gênero e classe social. Ao tratar sobre as teorias feministas e o feminismo negro é pertinente pautar o formato opressor e discriminatório das sociedades capitalistas, em que os fenótipos são utilizados para justificar atribuições de valores positivos e negativos para a inferiorização de uma raça em relação a outra, se torna compreensivo a perpetuação do racismo em ações concretas de discriminação racial envolvendo múltiplas violências expressas em guerras, genocídios, perseguição religiosa, desigualdade racial e de gênero. O que eram consideradas vozes silenciadas e corpos estigmatizados pelo racismo e sexismo se tornam ações políticas de enfrentamento as opressões demonstrando a eficácia das discussões de reconhecimento entrelaçadas por uma movimentação organizativa para enegrecer as pautas do Feminismo. Esse fenômeno incorpora as dimensões da política e da intelectualidade teórica no Brasil e na América Latina ao tratar as discussões de igualdade de género sob o prisma de referências teóricas críticas que realizam analises das dinâmicas sociais sem cair nos esquemas binários de heteronormatividade ou nas armadilhas das questões identitárias e individuais. |
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ISSN: | 0104-3293 2447-5246 |