Efeito da oxigenioterapia sobre a dispneia em repouso do doente com limitação crónica do débito das vias aéreas e hipoxémia** Trabalho concorrente ao Prémio Thomé Villar/ Boehringer Ingelheim. Secção A (1998)
RESUMO: O oxigénio suplementar prolonga a vida dos doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). No entanto, o seu papel no alívio da dispneia é mais controverso. Alguns autores questionam se a melhoria referida se deve não a uma melhoria da pressão parcial de oxigénio no sangue arterial (P...
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1999-11-01
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doaj-83fc4ab669a1407c83577158b61cbf502020-11-24T22:19:45ZengElsevierRevista Portuguesa de Pneumologia0873-21591999-11-0156575586Efeito da oxigenioterapia sobre a dispneia em repouso do doente com limitação crónica do débito das vias aéreas e hipoxémia** Trabalho concorrente ao Prémio Thomé Villar/ Boehringer Ingelheim. Secção A (1998)Ana Cristina Do Carmo Dias Mineiro0Trabalho realizado no âmbito de Tese do 1° Curso de Mestrado em Patologia do Aparelho Respiratório da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de LisboaRESUMO: O oxigénio suplementar prolonga a vida dos doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). No entanto, o seu papel no alívio da dispneia é mais controverso. Alguns autores questionam se a melhoria referida se deve não a uma melhoria da pressão parcial de oxigénio no sangue arterial (PaO2) mas a um efeito mediado pela estimulação de receptores de fluxo ou temperatura, localizados na naso-faringe (através da inibição do out put respiratório ou outro mecanismo), ou mesmo a um efeito meramente placebo.Com o objectivo de avaliar se o oxigénio suplementar, em doentes com limitação crónica dos débitos das vias aéreas, produz melhoria da dispneia em repouso, seleccionámos, aleatoriameote, 20 doentes com os diagnósticos de Bronquite Crónica, Enfisema e Bronquiectasias. Estes, foram repartidos por dois grupos: Grupo A, com PaO2 entre 55 e 65 mmHg e Grupo B, com PaO2 igual ou inferior a 55 mmHg. Ambos OS grupos foram submetidos à administração, por óculos nasais, de forma oculta e ao acaso, de dois fluxos: 1)oxigénio a 100%, a 2 L/min; 2) ar a 2 L/min. Foi feita avaliação ventilação-minuto e da dispneia através de uma escala visual analógies. Procedeu-se posteriormente à anestesia da mucosa naso-fariogea com lidocaina e repetiuse o protocolo.Verificámos que, em ambos os grupos, o oxigénio diminuiu a dispneia de forma estatisticamente superior quando comparado com o ar; o seu efeito não é atribuível apenas a uma acção sobre os receptores de fluxo ou temperatura visto não ser anulado com a anestesia. Esta acção é mais consistente e significativa no grupo de doeotes mais hipoxémico.REV. PORT. PNEUMOL 1999; V (6): 575-586 Palavras-Chave: Oxigénio, dispneia, receptores mecânicos, quimiorreceptoreshttp://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0873215915310138 |
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