A JUVENTUDE E OS COLETIVOS: COMO SE ARTICULAM NOVAS FORMAS DE EXPRESSÃO POLÍTICA
O artigo tem por objetivo investigar como se organiza a juventude contemporânea, em torno das redes sociais e no contexto dos novos movimentos sociais. A partir da revisão de literatura sobre juventude e movimentos sociais, analisa a inserção de novos paradigmas, como a liderança horizontal e a coop...
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Universidade Federal de Santa Maria
2013-07-01
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Series: | Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM |
Online Access: | https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/8630 |
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doaj-836d3f66757444b183be827bd811a8492020-11-25T03:19:51ZporUniversidade Federal de Santa MariaRevista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM1981-36941981-36942013-07-0181587310.5902/1981369486305454A JUVENTUDE E OS COLETIVOS: COMO SE ARTICULAM NOVAS FORMAS DE EXPRESSÃO POLÍTICAGretha Leite Maia0Universidade Federal do CearáO artigo tem por objetivo investigar como se organiza a juventude contemporânea, em torno das redes sociais e no contexto dos novos movimentos sociais. A partir da revisão de literatura sobre juventude e movimentos sociais, analisa a inserção de novos paradigmas, como a liderança horizontal e a cooperação. Identifica formas atuais de mobilização, registro e monitoramento de ações repressivas, caracterizadas pela utilização ampla de suporte tecnológico. Como referência empírica, foram analisadas três experiências: o “Coletivo Conteste”, articulação do movimento estudantil em Fortaleza, junto aos estudantes de Direito da Universidade Federal do Ceará; o movimento estudantil “Barricadas abrem caminhos”; e a ação dos “capacetes”, grupo de registro das ações repressivas da polícia chilena durante manifestações estudantis. A hipótese a ser verificada é se, por meio desses novos paradigmas e experiências, pode-se afirmar a existência de um cenário consistente para o legítimo exercício da soberania popular. Trata-se assim de pesquisa bibliográfica com análise qualitativa de dados obtidos por meio de entrevista semiestruturada com um integrante do “Coletivo Conteste” e análise de sites. Conclui-se que a maneira como se articulam os jovens em torno dos coletivos, a pluralidade de interesses, os meios de mobilização para manifestações de massa e a forma de liderança horizontal são as mudanças mais significativas no atual contexto político brasileiro, viabilizadas pela disponibilidade de tecnologias de informação e comunicação, sem que, no entanto, haja uma reflexão conclusiva dessas mudanças.https://periodicos.ufsm.br/revistadireito/article/view/8630 |
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O artigo tem por objetivo investigar como se organiza a juventude contemporânea, em torno das redes sociais e no contexto dos novos movimentos sociais. A partir da revisão de literatura sobre juventude e movimentos sociais, analisa a inserção de novos paradigmas, como a liderança horizontal e a cooperação. Identifica formas atuais de mobilização, registro e monitoramento de ações repressivas, caracterizadas pela utilização ampla de suporte tecnológico. Como referência empírica, foram analisadas três experiências: o “Coletivo Conteste”, articulação do movimento estudantil em Fortaleza, junto aos estudantes de Direito da Universidade Federal do Ceará; o movimento estudantil “Barricadas abrem caminhos”; e a ação dos “capacetes”, grupo de registro das ações repressivas da polícia chilena durante manifestações estudantis. A hipótese a ser verificada é se, por meio desses novos paradigmas e experiências, pode-se afirmar a existência de um cenário consistente para o legítimo exercício da soberania popular. Trata-se assim de pesquisa bibliográfica com análise qualitativa de dados obtidos por meio de entrevista semiestruturada com um integrante do “Coletivo Conteste” e análise de sites. Conclui-se que a maneira como se articulam os jovens em torno dos coletivos, a pluralidade de interesses, os meios de mobilização para manifestações de massa e a forma de liderança horizontal são as mudanças mais significativas no atual contexto político brasileiro, viabilizadas pela disponibilidade de tecnologias de informação e comunicação, sem que, no entanto, haja uma reflexão conclusiva dessas mudanças. |
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