O gênio e o copiador de cavalos ou Almeida Reis e Chaves Pinheiro: Originalidade e cópia na escultura brasileira oitocentista
Sob os qualificativos “gênio”e “copiador de cavalos”se encontram dois dos principais escultores cariocas do século XIX, Cândido Caetano de Almeida Reis e Francisco Manuel Chaves Pinheiro, os dois polos em torno dos quais se tem entendido a escultura oitocentista: a produção acadêmica como simples c...
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Universidade Estadual de Campinas
2019-08-01
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Online Access: | https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/figura/article/view/9961 |
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doaj-83511c8d6fa049cdbae0fe91ff9cb3f92021-06-22T16:12:06ZporUniversidade Estadual de CampinasFigura2317-46252019-08-016110.20396/figura.v6i1.9961O gênio e o copiador de cavalos ou Almeida Reis e Chaves Pinheiro: Originalidade e cópia na escultura brasileira oitocentistaAlberto Martín Chillón0Universidade Federal do Rio de Janeiro Sob os qualificativos “gênio”e “copiador de cavalos”se encontram dois dos principais escultores cariocas do século XIX, Cândido Caetano de Almeida Reis e Francisco Manuel Chaves Pinheiro, os dois polos em torno dos quais se tem entendido a escultura oitocentista: a produção acadêmica como simples cópia e as propostas “modernas”que tentavam modificar o fazer acadêmico.No presente artigo tentamos entender como este binômio acadêmico/moderno ou cópia/originalidade tem moldado o entendimento da escultura, analisando as construções historiográficas, os silêncios e escolhas que privilegiam a personalidade do artista, a criação individual como elemento moderno. Trata-se de um discurso muito mais baseado na historiografia que no conhecimento e na observação direta das obras destes artistas, dispersa e em muitos casos desconhecida, contemplada sob o termo genérico e redutor de acadêmico, que elimina qualquer tipo de individualidade. https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/figura/article/view/9961 |
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Sob os qualificativos “gênio”e “copiador de cavalos”se encontram dois dos principais escultores cariocas do século XIX, Cândido Caetano de Almeida Reis e Francisco Manuel Chaves Pinheiro, os dois polos em torno dos quais se tem entendido a escultura oitocentista: a produção acadêmica como simples cópia e as propostas “modernas”que tentavam modificar o fazer acadêmico.No presente artigo tentamos entender como este binômio acadêmico/moderno ou cópia/originalidade tem moldado o entendimento da escultura, analisando as construções historiográficas, os silêncios e escolhas que privilegiam a personalidade do artista, a criação individual como elemento moderno. Trata-se de um discurso muito mais baseado na historiografia que no conhecimento e na observação direta das obras destes artistas, dispersa e em muitos casos desconhecida, contemplada sob o termo genérico e redutor de acadêmico, que elimina qualquer tipo de individualidade.
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