A Casa da Madrinha: o processo de individuação na obra de Lygia Bojunga
Consagrada entre os mais destacados escritores brasileiros da literatura infantojuvenil, a narrativa de Lygia Bojunga entrelaça a temática social ao conflito psicológico e ao processo de amadurecimento das personagens protagonistas. Ou seja, elementos do real servem de base para a fantasia, possibil...
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Universidade Federal de Santa Catarina
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doaj-831337fcc2ec4ec983a524350ebbe63c2021-04-23T18:57:54ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaAnuário de Literatura1414-52352175-79172021-04-012610.5007/2175-7917.2021.e74760A Casa da Madrinha: o processo de individuação na obra de Lygia BojungaDalízia Amaral Cruz0Marluce Cristina Araújo Silva1Elson Ferreira Costa2Universidade Federal do ParáUniversidade Federal do ParáUniversidade do Estado do ParáConsagrada entre os mais destacados escritores brasileiros da literatura infantojuvenil, a narrativa de Lygia Bojunga entrelaça a temática social ao conflito psicológico e ao processo de amadurecimento das personagens protagonistas. Ou seja, elementos do real servem de base para a fantasia, possibilitando várias formas de leitura das histórias criadas pela escritora. Nesse sentido, o presente artigo traz uma abordagem teórico-analítica, em que o objetivo foi analisar a obra A Casa da Madrinha, de Lygia Bojunga (2015), a partir de uma leitura junguiana. A jornada de Alexandre, personagem central, é desvelada como símbolo do processo de individuação. A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung (1875-1961) foi utilizada como instrumento de revelação do simbólico, do mitológico da obra da escritora, ou seja, para a interpretação do espaço de fantasia da narrativa e do processo de individuação do personagem protagonista da história. Na literatura de Lygia Bojunga, a imaginação não aparece como fator de alienação do real, mas como processo fundamental de transformação e mobilização da vida, onde o personagem Alexandre, na experiência de seu processo de individuação, foi capaz de ressignificar seus espaços de vida exterior e interior.https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/74760A Casa da MadrinhaSímboloProcesso de IndividuaçãoPsicologia AnalíticaLiteratura Infantojuvenil |
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Consagrada entre os mais destacados escritores brasileiros da literatura infantojuvenil, a narrativa de Lygia Bojunga entrelaça a temática social ao conflito psicológico e ao processo de amadurecimento das personagens protagonistas. Ou seja, elementos do real servem de base para a fantasia, possibilitando várias formas de leitura das histórias criadas pela escritora. Nesse sentido, o presente artigo traz uma abordagem teórico-analítica, em que o objetivo foi analisar a obra A Casa da Madrinha, de Lygia Bojunga (2015), a partir de uma leitura junguiana. A jornada de Alexandre, personagem central, é desvelada como símbolo do processo de individuação. A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung (1875-1961) foi utilizada como instrumento de revelação do simbólico, do mitológico da obra da escritora, ou seja, para a interpretação do espaço de fantasia da narrativa e do processo de individuação do personagem protagonista da história. Na literatura de Lygia Bojunga, a imaginação não aparece como fator de alienação do real, mas como processo fundamental de transformação e mobilização da vida, onde o personagem Alexandre, na experiência de seu processo de individuação, foi capaz de ressignificar seus espaços de vida exterior e interior. |
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