Prevalence of hepatitis C virus in alcoholic patients: role of parenteral risk factors Prevalência do vírus da hepatite C em alcoolistas: a atuação dos fatores de risco parenterais
BACKGROUND: The prevalence of hepatitis C virus (HCV) infection is elevated in alcoholic patients, but the risk factors are unclear. The role of parenteral risk factors are indeterminated in this population. AIMS: To determine the prevalence of hepatitis C virus infection in alcoholic patients admit...
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia (IBEPEGE)
2006-06-01
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Series: | Arquivos de Gastroenterologia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032006000200004 |
Summary: | BACKGROUND: The prevalence of hepatitis C virus (HCV) infection is elevated in alcoholic patients, but the risk factors are unclear. The role of parenteral risk factors are indeterminated in this population. AIMS: To determine the prevalence of hepatitis C virus infection in alcoholic patients admitted to a detoxification unit and to evaluate the presence of underlying parenteral risk factors. METHODS: A total of 114 consecutive unselected alcoholic patients admitted to a single chemical dependency unit during 14 month were included. Epidemiological data and history of parenteral risk factors for hepatitis C virus infection were obtained with a standardized questionnaire. Blood was collected for determination of aminotransferases and anti-hepatitis C virus antibodies (ELISA-3). Positive samples were confirmed by polymerase chain reaction and tested for genotype. RESULTS: Among the 114 alcoholics, 17 (15%) were anti-hepatitis C virus positive. Of these, 12 (71%) had detectable serum HCV-RNA by PCR. Genotype 1 was found in six cases and genotype 3 in five (one patient was undetermined). Forty-nine (43%) patients had elevated serum ALT and/or AST at baseline. The comparison between the 17 positive and the 97 negative patients showed significant differences in mean serum ALT levels (42 ± 41 IU/L vs. 22 ± 20 IU/L), rate of elevated ALT (65% vs. 34%), and presence of parenteral risk factors (94% vs. 10%). Comparison between alcoholic patients with and without elevated aminotransferases showed significant difference only in the rate of positive anti-hepatitis C virus antibodies (24% vs. 7%). Furthermore, among the 17 anti-hepatitis C virus positive patients, the rate of detectable HCV-RNA was significantly higher in the 12 with elevated aminotransferases versus the 5 with normal aminotransferases (92% vs. 20%). CONCLUSIONS: There was a high prevalence of anti-hepatitis C virus antibodies in alcoholics and the majority was confirmed by the presence of detectable HCV-RNA. Intravenous drug use was the main risk factor for hepatitis C virus infection in this population.<br>RACIONAL: A prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) é elevada em pacientes alcoolistas, porém os fatores de risco não estão bem estabelecidos. O papel dos fatores de risco parenterais permanece ainda indefinido nessa população. OBJETIVOS: Determinar a prevalência da infecção pelo VHC em alcoolistas internados em uma unidade de desintoxicação, e avaliar a presença de fatores de risco parenteral subjacentes. PACIENTES E MÉTODOS: Foram estudados 114 alcoolistas, não selecionados, consecutivamente admitidos em uma unidade de dependência química durante 14 meses. Através de questionário estruturado, obtiveram-se os dados epidemiológicos e história de fatores de risco parenteral para infecção pelo VHC. Foi coletado sangue para determinação de aminotransferases e anticorpos anti-VHC (ELISA-3). As amostras positivas foram confirmadas pela PCR e determinado o genótipo. RESULTADOS: Entre os 114 alcoolistas, 17 (15%) eram anti-VHC positivos. Doze (71%) tinham RNA do VHC detectável por PCR no soro. O genótipo 1 foi encontrado em seis casos e o genótipo 3 em cinco (em um paciente foi indeterminado). Quarenta e quatro (43%) pacientes tinham ALT e/ou AST elevadas. A comparação entre os 17 pacientes positivos e os 97 negativos mostrou diferenças significativas na média do nível da ALT (42 ± 41 UI/L vs. 22 ± 20 UI/L), na taxa de ALT elevada (65% vs. 34%), e na presença de fatores de risco parenteral (94% vs. 10%). A comparação entre alcoolistas com e sem aminotransferases elevadas mostrou diferença significativa apenas na taxa de anti-VHC positivo (24% vs. 7%). Entretanto, entre os 17 pacientes anti-VHC positivos, a taxa de RNA do VHC detectável no soro foi significativamente maior entre os 12 com aminotransferases elevadas do que entre os 5 com aminotransferases normais (92% vs. 20%). CONCLUSÃO: A prevalência de anti-VHC foi elevada em alcoolistas, sendo a maioria confirmada pela presença do RNA do VHC no soro. O uso de drogas injetáveis foi o principal fator de risco para infecção pelo VHC nesta população. |
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ISSN: | 0004-2803 1678-4219 |