Comércio, política e ciência nas exposições internacionais. O Brasil em Turim, 1911. Parte 1
RESUMOO artigo analisa a participação do Pará na Exposição Internacional da Indústria e do Trabalho em Turim, realizada em 1911. A mostra paraense reuniu, sobretudo, produtos oriundos do extrativismo e pode ser caracterizada pelo discurso científico, materializado, principalmente, pela presença de u...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2015-12-01
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doaj-82e87f9cc61f4257992ceabe606738742020-11-24T22:42:39ZengUniversidade Federal de Minas GeraisVaria História1982-43432015-12-01315781986110.1590/0104-87752015000300007S0104-87752015000300819Comércio, política e ciência nas exposições internacionais. O Brasil em Turim, 1911. Parte 1Nelson SanjadAnna Raquel de Matos CastroRESUMOO artigo analisa a participação do Pará na Exposição Internacional da Indústria e do Trabalho em Turim, realizada em 1911. A mostra paraense reuniu, sobretudo, produtos oriundos do extrativismo e pode ser caracterizada pelo discurso científico, materializado, principalmente, pela presença de um renomado cientista na comissão organizadora, o botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), à época diretor do Museu Goeldi, em Belém. As razões do destaque dado à ciência na exposição paraense de Turim e do envolvimento de um cientista em um certame comercial são estudadas a partir de três questões: as estratégias diplomáticas em jogo; o papel atribuído à ciência na organização da mostra; e as forças dissonantes na representação do país, perceptíveis na dificuldade de elaborar um discurso nacional e na distância entre uma sociedade profundamente desigual e a imagem que se construiu dessa mesma sociedade. (A parte 2 deste artigo será publicada na próxima Varia Historia, vol. 32, n. 58, janeiro-abril 2016)http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752015000300819&lng=en&tlng=enexposiçãoborracharepresentação |
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RESUMOO artigo analisa a participação do Pará na Exposição Internacional da Indústria e do Trabalho em Turim, realizada em 1911. A mostra paraense reuniu, sobretudo, produtos oriundos do extrativismo e pode ser caracterizada pelo discurso científico, materializado, principalmente, pela presença de um renomado cientista na comissão organizadora, o botânico suíço Jacques Huber (1867-1914), à época diretor do Museu Goeldi, em Belém. As razões do destaque dado à ciência na exposição paraense de Turim e do envolvimento de um cientista em um certame comercial são estudadas a partir de três questões: as estratégias diplomáticas em jogo; o papel atribuído à ciência na organização da mostra; e as forças dissonantes na representação do país, perceptíveis na dificuldade de elaborar um discurso nacional e na distância entre uma sociedade profundamente desigual e a imagem que se construiu dessa mesma sociedade. (A parte 2 deste artigo será publicada na próxima Varia Historia, vol. 32, n. 58, janeiro-abril 2016) |
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