La palabra poética y la (re)invención de América
O processo de "invenção da América", como foi denominado pelo historiador mexicano Edmundo O’ Gorman em seu célebre livro de 1958, tem seu início no século XV com a chegada de Cristovão Colombo à América. O discurso construído através dos relatos, cartas e crônicas da Conquista criam as im...
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Universidade Estadual de Campinas
2014-04-01
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doaj-82e50b79d31142f19b44908591a7b9562021-06-21T13:43:21ZporUniversidade Estadual de CampinasRemate de Males2316-57582014-04-0134110.20396/remate.v34i1.86358413548La palabra poética y la (re)invención de AméricaDiana Araujo Pereira0Universidade Federal da Integração Latino-AmericanaO processo de "invenção da América", como foi denominado pelo historiador mexicano Edmundo O’ Gorman em seu célebre livro de 1958, tem seu início no século XV com a chegada de Cristovão Colombo à América. O discurso construído através dos relatos, cartas e crônicas da Conquista criam as imagens que serão determinantes para o nascimento – a condenação – da América como "Novo Mundo" (Octavio Paz). Este processo deixa profundas marcas no imaginário coletivo e na memória histórica do continente e alcança os séculos XX e XXI. A poesia, neste contexto, configura-se como um importante território onde é possível que tais metáforas e imagens negociem sua vigência e permanência através de continuidades e rupturas que alcançam, inclusive, o âmbito sócio-político. As artes ganham, portanto, um papel fundamental na representação, ruptura e/ou manutenção da memória histórica do continente. Um exemplo emblemático é o poema do cubano Eliseo Diego - "Cristóbal Colón inventa el nuevo mundo" -, em cujo texto veremos surgir uma escritura que processa a criação e a recriação verbal do continente, como indica o seu próprio título. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8635841Novo mundo. Invenção da América. Século XX e XXI. |
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O processo de "invenção da América", como foi denominado pelo historiador mexicano Edmundo O’ Gorman em seu célebre livro de 1958, tem seu início no século XV com a chegada de Cristovão Colombo à América. O discurso construído através dos relatos, cartas e crônicas da Conquista criam as imagens que serão determinantes para o nascimento – a condenação – da América como "Novo Mundo" (Octavio Paz). Este processo deixa profundas marcas no imaginário coletivo e na memória histórica do continente e alcança os séculos XX e XXI. A poesia, neste contexto, configura-se como um importante território onde é possível que tais metáforas e imagens negociem sua vigência e permanência através de continuidades e rupturas que alcançam, inclusive, o âmbito sócio-político. As artes ganham, portanto, um papel fundamental na representação, ruptura e/ou manutenção da memória histórica do continente. Um exemplo emblemático é o poema do cubano Eliseo Diego - "Cristóbal Colón inventa el nuevo mundo" -, em cujo texto veremos surgir uma escritura que processa a criação e a recriação verbal do continente, como indica o seu próprio título.
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