Summary: | O Programa Idiomas sem Fronteiras se configura como uma importante política linguística a favor da internacionalização do ensino superior brasileiro. O objetivo deste trabalho é analisar o processo de criação do Inglês sem Fronteiras, atrelado à necessidade de melhorar o inglês falado pelos brasileiros elegíveis para o Programa Ciência sem Fronteiras, e seu processo de expansão e complexificação, culminando no Idiomas sem Fronteiras. As mudanças pelas quais esses programas passaram são o foco deste trabalho. Utilizo os editais do Núcleo de Línguas e do Centro Aplicador e as portarias instituintes dos programas já mencionados para analisar como essas mudanças estão presentes nos textos políticos. Em termos teóricometodológicos, fez-se uso do Ciclo de Políticas de Stephen Ball e Richard Bowe, segundo o qual os processos políticos não são estáticos e sistematicamente planejados, pois há uma série de camadas de textos políticos, discursos e atores envolvidos na formulação e execução de uma política. Argumento que o Idiomas sem Fronteiras não tem sido um processo linear e que novas demandas vêm sendo incorporadas ao programa
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