Quedas em idosos institucionalizados no município de Goiânia

As quedas em idosos constituem importante problema de saúde pública e devem ser sempre valorizadas, não só pelas conseqüências imediatas, como também pelos efeitos cumulativos e repercussões incapacitantes e onerosas. Vários estudos apontam que em idosos institucionalizados as quedas são mais freqü...

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Bibliographic Details
Main Author: Ruth Losada de Menezes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goias 2009-11-01
Series:Revista Eletrônica de Enfermagem
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/8022
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spelling doaj-82648d9b76fb4b09aa5d74c7e8fa44ae2021-07-02T12:56:07ZengUniversidade Federal de GoiasRevista Eletrônica de Enfermagem1518-19442009-11-0110110.5216/ree.v10i1.8022Quedas em idosos institucionalizados no município de GoiâniaRuth Losada de Menezes0Universidade Católica de Goiás As quedas em idosos constituem importante problema de saúde pública e devem ser sempre valorizadas, não só pelas conseqüências imediatas, como também pelos efeitos cumulativos e repercussões incapacitantes e onerosas. Vários estudos apontam que em idosos institucionalizados as quedas são mais freqüentes e apresentam causas multifatoriais. Os objetivos deste estudo foram: identificar a prevalência de quedas e seu contexto de ocorrência em idosos institucionalizados; estudar a relação da variável dependente (queda) com as variáveis sócio-demográficas; avaliar dados multidimensionais relacionados aos idosos, enquanto fatores predisponentes para futuras quedas e caracterizar o ambiente físico das instituições, avaliando aspectos predisponentes às quedas. Foi realizado um estudo descritivo transversal em seis instituições de longa permanência para idosos existentes na cidade de Goiânia. A amostra da investigação constou de 95 idosos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Utilizou-se um questionário contendo dados sócio-demográficos; informações sobre episódios de queda nos últimos doze meses e seu contexto de ocorrência; dados clínicos relacionados às condições de saúde-doença; dados cognitivos (Escala de Depressão Geriátrica abreviada de Yesavage – GDS); avaliação da capacidade para as atividades básicas de vida diária (Escala de atividades básicas de vida diária de Katz); avaliação do equilíbrio e marcha através da escala “Performance – Oriented Mobility Assessment” (POMA) versão POMA-Brasil e um questionário contendo informações relacionadas ao ambiente das instituições. Para a análise descritiva e testes de associação entre a variável dependente e as variáveis sócio-demográficas aplicaram-se o teste de Qui-quadrado – o valor de p utilizado como padrão foi de 0,05 (5%). Os achados mostraram que 34,7% dos idosos relataram quedas nos últimos 12 meses e o fator de risco sócio-demográfico considerado significativo foi o sexo feminino (p=0,045). Os idosos avaliados, no geral, apresentam fatores de risco, apontados pela literatura, para quedas. Da mesma forma todas as instituições de longa permanência para idosos apresentaram riscos ambientais que predispõem às quedas. Os dados desta pesquisa apontam para a necessidade de que providências devem ser tomadas para que futuras quedas possam ser evitadas. Palavras chave: Acidentes por quedas; Idosos; Riscos ambientais; Fatores de risco. https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/8022Acidentes por quedasIdososRiscos ambientaisFatores de risco.
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