A idiomaticidade e a formulaicidade no discurso escrito em português produzido por alunos universitários moçambicanos
A observação de textos redigidos em Português por alunos universitários moçambicanos revela dificuldades de escrita que vão para além do domínio das regras da gramática. As línguas maternas da maioria destes alunos são de raíz Bantu e utilizadas, sobretudo, em ambientes restritos ou familiares. Dife...
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Universidade de São Paulo
2018-03-01
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doaj-823f92dfd46c44949935dc447db200302020-11-25T02:56:30ZspaUniversidade de São PauloLinha D'Água0103-36382236-42422018-03-0131110.11606/issn.2236-4242.v31i1p145-170121993A idiomaticidade e a formulaicidade no discurso escrito em português produzido por alunos universitários moçambicanosJulieta Machimuassana Langa0Universidade Eduardo MondlaneA observação de textos redigidos em Português por alunos universitários moçambicanos revela dificuldades de escrita que vão para além do domínio das regras da gramática. As línguas maternas da maioria destes alunos são de raíz Bantu e utilizadas, sobretudo, em ambientes restritos ou familiares. Diferentemente das línguas bantu, o Português, língua segunda da maioria desses alunos, goza do estatuto de língua oficial, do ensino, da administração pública, do contacto com o mundo, sendo também a língua que confere prestígio social em Moçambique. Este quadro propicia transferências linguístico-discursivas, retóricas, culturais e idiomáticas que se manifestam numa variedade de formas de expressão peculiares às línguas e culturas em contacto, na comunicação oral ou escrita, e para o caso da presente pesquisa, enfaticamente na escrita. Neste artigo exploramos até que ponto estes alunos desenvolvem a fluência e a proficiência na língua-alvo, através do modo como organizam as unidades linguístico-discursivas para expressarem a sua visão do mundo, no contexto interlingue e intercultural em que vivem. Selecionamos trechos de 4 composições por eles produzidas e fizemos incidir a análise na forma como acomodam aspectos da idiomaticidade e da formulaicidade em textos do género opinativo e no âmbito da tipologia argumentativa.http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/139558Fluência e proficiênciaestrutura retóricaidiomaticidadevisão do mundocompetência discursiva. |
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A observação de textos redigidos em Português por alunos universitários moçambicanos revela dificuldades de escrita que vão para além do domínio das regras da gramática. As línguas maternas da maioria destes alunos são de raíz Bantu e utilizadas, sobretudo, em ambientes restritos ou familiares. Diferentemente das línguas bantu, o Português, língua segunda da maioria desses alunos, goza do estatuto de língua oficial, do ensino, da administração pública, do contacto com o mundo, sendo também a língua que confere prestígio social em Moçambique. Este quadro propicia transferências linguístico-discursivas, retóricas, culturais e idiomáticas que se manifestam numa variedade de formas de expressão peculiares às línguas e culturas em contacto, na comunicação oral ou escrita, e para o caso da presente pesquisa, enfaticamente na escrita. Neste artigo exploramos até que ponto estes alunos desenvolvem a fluência e a proficiência na língua-alvo, através do modo como organizam as unidades linguístico-discursivas para expressarem a sua visão do mundo, no contexto interlingue e intercultural em que vivem. Selecionamos trechos de 4 composições por eles produzidas e fizemos incidir a análise na forma como acomodam aspectos da idiomaticidade e da formulaicidade em textos do género opinativo e no âmbito da tipologia argumentativa. |
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