A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo
Observam-se modificações epidemiológicas de doenças infecciosas entre famílias de classe média de países industrializados por força de crenças ligadas aos riscos da vacinação. Estas se expandem globalmente por conta de redes de sites, blogs e celebridades de ampla influência. Em vista da complexidad...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
2015-02-01
|
Series: | Ciência & Saúde Coletiva |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000200607&lng=en&tlng=en |
id |
doaj-822d9527c5fe439aac369b18dd444c81 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-822d9527c5fe439aac369b18dd444c812020-11-25T00:59:19ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva1678-45612015-02-0120260761610.1590/1413-81232015202.10172014S1413-81232015000200607A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismoPaulo Roberto Vasconcellos-SilvaLuis David CastielRosane Härter GriepObservam-se modificações epidemiológicas de doenças infecciosas entre famílias de classe média de países industrializados por força de crenças ligadas aos riscos da vacinação. Estas se expandem globalmente por conta de redes de sites, blogs e celebridades de ampla influência. Em vista da complexidade de tal fenômeno cultural, em sua analítica são articulados conceitos contemporâneos alinhados à ideia de reflexividade na sociedade de risco, assim como o da sociedade midiatizada receptora de enunciações de perigos e proteções em mútua referência e contradição. Discute-se a frequente emergência de tensões derivadas de ciclos de enunciações e incompletudes constituídas como “biovalores” simbólicos. Enfatiza-se o efeito persistente de enunciações ameaçadoras e fraudulentas a abastecer redes sociais virtuais que, há quase três décadas, ampliam o debate acerca da ligação do autismo com as vacinas. Conclui-se que os processos de produção de sentidos interligam-se em diversos níveis nos quais circulam representações que sustentam a comunicação e a identidade dos grupos com base em referenciais histórico-culturais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000200607&lng=en&tlng=enComunicação em saúdeSociedade de riscoSociedade midiatizadaProgramas de vacinaçãoMídias e saúde |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Paulo Roberto Vasconcellos-Silva Luis David Castiel Rosane Härter Griep |
spellingShingle |
Paulo Roberto Vasconcellos-Silva Luis David Castiel Rosane Härter Griep A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo Ciência & Saúde Coletiva Comunicação em saúde Sociedade de risco Sociedade midiatizada Programas de vacinação Mídias e saúde |
author_facet |
Paulo Roberto Vasconcellos-Silva Luis David Castiel Rosane Härter Griep |
author_sort |
Paulo Roberto Vasconcellos-Silva |
title |
A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
title_short |
A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
title_full |
A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
title_fullStr |
A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
title_full_unstemmed |
A sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
title_sort |
sociedade de risco midiatizada, o movimento antivacinação e o risco do autismo |
publisher |
Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
series |
Ciência & Saúde Coletiva |
issn |
1678-4561 |
publishDate |
2015-02-01 |
description |
Observam-se modificações epidemiológicas de doenças infecciosas entre famílias de classe média de países industrializados por força de crenças ligadas aos riscos da vacinação. Estas se expandem globalmente por conta de redes de sites, blogs e celebridades de ampla influência. Em vista da complexidade de tal fenômeno cultural, em sua analítica são articulados conceitos contemporâneos alinhados à ideia de reflexividade na sociedade de risco, assim como o da sociedade midiatizada receptora de enunciações de perigos e proteções em mútua referência e contradição. Discute-se a frequente emergência de tensões derivadas de ciclos de enunciações e incompletudes constituídas como “biovalores” simbólicos. Enfatiza-se o efeito persistente de enunciações ameaçadoras e fraudulentas a abastecer redes sociais virtuais que, há quase três décadas, ampliam o debate acerca da ligação do autismo com as vacinas. Conclui-se que os processos de produção de sentidos interligam-se em diversos níveis nos quais circulam representações que sustentam a comunicação e a identidade dos grupos com base em referenciais histórico-culturais. |
topic |
Comunicação em saúde Sociedade de risco Sociedade midiatizada Programas de vacinação Mídias e saúde |
url |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000200607&lng=en&tlng=en |
work_keys_str_mv |
AT paulorobertovasconcellossilva asociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo AT luisdavidcastiel asociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo AT rosanehartergriep asociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo AT paulorobertovasconcellossilva sociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo AT luisdavidcastiel sociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo AT rosanehartergriep sociedadederiscomidiatizadaomovimentoantivacinacaoeoriscodoautismo |
_version_ |
1725218107636580352 |