Uma doença que não perdoa: a tuberculose e sua terapêutica no sul do Brasil e na Itália, em fins do século XIX e inícios do XX
A tuberculose, em fins do século XIX e inícios do XX, constituiu-se como uma grande epidemia que ceifou a vida de milhares de pessoas. Embora fosse incurável, a imprensa fazia publicidade de uma série de tratamentos desenvolvidos em diversas regiões do mundo. Este artigo pretende discutir a trajetór...
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Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
2012-06-01
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Series: | História |
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doaj-820928fe6efb4a909a19c18c4e2af3522020-11-24T23:24:34ZengUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita FilhoHistória1980-43692012-06-0131126628710.1590/S0101-90742012000100014S0101-90742012000100014Uma doença que não perdoa: a tuberculose e sua terapêutica no sul do Brasil e na Itália, em fins do século XIX e inícios do XXLorena Almeida Gill0Instituto de Ciências HumanasA tuberculose, em fins do século XIX e inícios do XX, constituiu-se como uma grande epidemia que ceifou a vida de milhares de pessoas. Embora fosse incurável, a imprensa fazia publicidade de uma série de tratamentos desenvolvidos em diversas regiões do mundo. Este artigo pretende discutir a trajetória da doença a partir de terapêuticas propostas por dois médicos italianos, Edoardo Maragliano e Carlo Forlanini, as quais tiveram uma boa receptividade no Rio Grande do Sul. O primeiro ficou conhecido por uma vacina, mas especialmente por seu soro; o segundo desenvolveu o procedimento conhecido como pneumotórax artificial. A intenção é a de abordar o contexto vivido pelo estado do RS e pela Itália com relação à tuberculose, percebendo caminhos que se cruzaram para o cuidado de enfermos, que muito pouco podiam fazer após a confirmação de seu diagnóstico.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742012000100014&lng=en&tlng=enTuberculoseTuberculososMétodos de CuraBrasilItália |
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2012-06-01 |
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A tuberculose, em fins do século XIX e inícios do XX, constituiu-se como uma grande epidemia que ceifou a vida de milhares de pessoas. Embora fosse incurável, a imprensa fazia publicidade de uma série de tratamentos desenvolvidos em diversas regiões do mundo. Este artigo pretende discutir a trajetória da doença a partir de terapêuticas propostas por dois médicos italianos, Edoardo Maragliano e Carlo Forlanini, as quais tiveram uma boa receptividade no Rio Grande do Sul. O primeiro ficou conhecido por uma vacina, mas especialmente por seu soro; o segundo desenvolveu o procedimento conhecido como pneumotórax artificial. A intenção é a de abordar o contexto vivido pelo estado do RS e pela Itália com relação à tuberculose, percebendo caminhos que se cruzaram para o cuidado de enfermos, que muito pouco podiam fazer após a confirmação de seu diagnóstico. |
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