Summary: | ResumoIntroduçãoA investigação dos padrões estruturais dos freios labiais é importante para o estabelecimento da frequência com que ocorrem as variações, sejam estas de normalidade ou prejudiciais à função.ObjetivoAvaliar os padrões de morfologia e inserção dos freios labiais de pacientes atendidos na Clínica-Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa-PB.Material e métodoAvaliaram-se 385 pacientes atendidos no período de agosto de 2012 a abril de 2013, de ambos os sexos. Os dados foram analisados no software IBM SPSS (20.0).ResultadoA morfologia de prevalência foi do tipo simples tanto para o freio labial superior (82,6%) quanto para o inferior (100,0%). A inserção de maior prevalência foi a “mucosa alveolar”, tanto nos superiores (75,8%) quanto nos inferiores (99,0%). Não houve diferença entre os sexos masculino e feminino para morfologia e inserção superiores (p=0,673 e p=0,582, respectivamente), bem como para a inserção inferior (p=0,599). Note-se que o mesmo ocorreu para as diferentes cores de pele – leucoderma, melanoderma e faioderma, com p=0,343; p=0,269; p=0,134, respectivamente. Verificou-se diferença (p=0,011) entre as médias de idade para as variantes de inserção do freio labial superior.ConclusãoA morfologia predominante tanto para freios labiais superiores quanto para inferiores é o tipo simples, havendo maior número de variantes morfológicas para os superiores. A inserção do tipo mucosa alveolar é a de maior ocorrência tanto para freios superiores quanto inferiores. Não há relação entre os padrões de morfologia e inserção com o sexo e a cor da pele, mas observa-se relação entre o padrão de inserção dos freios labiais superiores e a idade dos indivíduos.
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