A crescente expansão das cooperativas de serviço no Brasil
Assistimos hoje as transformações importantes no mundo do trabalho. Novas formas de organização aparecem e a natureza se modifica. O desaparecimento de empregos permanentes e, simultaneamente, aparecem novas tecnologias e formas inovadoras de trabalho. Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas sofre...
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Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração e Economia
2006-06-01
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Series: | Revista Organizações em Contexto |
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doaj-81ccf15967194fa3a5e81b95f3fd8a932020-11-24T20:44:04ZspaPrograma de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração e EconomiaRevista Organizações em Contexto1809-10401982-87562006-06-0123182198A crescente expansão das cooperativas de serviço no BrasilFulvio CristofoliAssistimos hoje as transformações importantes no mundo do trabalho. Novas formas de organização aparecem e a natureza se modifica. O desaparecimento de empregos permanentes e, simultaneamente, aparecem novas tecnologias e formas inovadoras de trabalho. Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas sofrem pela falta de uma vaga, outras sofrem pelo fato de terem que trabalhar excessivamente. Uma das faces mais visíveis da crise recente foi o incremento observado na taxa de desemprego e informalidade, tema que domina o debate social brasileiro nos últimos anos. Nesse processo de transformações, as formas de trabalho surgem e mudam rapidamente. Convivem desde o trabalho mais simples, como o que exige unicamente o esforço físico, manual, até o trabalho mais complexo que utiliza energia cerebral, conhecimentos como a programação ou cálculos matemáticos. O lugar onde se realiza o trabalho também se transforma, funções surgem e desaparecem com velocidade, muitas vezes, não gerando nenhuma identidade profissional. O movimento cooperativista de serviço, diante deste cenário, representa um modelo de comportamento alternativo entre o mercado e os trabalhadores, trazendo a estes por meio da cooperativa o seu instrumento jurídico de viabilização eficiente do serviço, principalmente eliminando a intermediação. Isso permite a distribuição de maior renda ao trabalhador, uma vez que o excedente antes apropriado pela intermediação, agora é redistribuído entre os cooperados associados, efetivamente os executores do trabalho.https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/OC/article/view/1322 |
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Assistimos hoje as transformações importantes no mundo do trabalho. Novas formas de organização aparecem e a natureza se modifica. O desaparecimento de empregos permanentes e, simultaneamente, aparecem novas tecnologias e formas inovadoras de trabalho. Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas sofrem pela falta de uma vaga, outras sofrem pelo fato de terem que trabalhar excessivamente. Uma das faces mais visíveis da crise recente foi o incremento observado na taxa de desemprego e informalidade, tema que domina o debate social brasileiro nos últimos anos. Nesse processo de transformações, as formas de trabalho surgem e mudam rapidamente. Convivem desde o trabalho mais simples, como o que exige unicamente o esforço físico, manual, até o trabalho mais complexo que utiliza energia cerebral, conhecimentos como a programação ou cálculos matemáticos. O lugar onde se realiza o trabalho também se transforma, funções surgem e desaparecem com velocidade, muitas vezes, não gerando nenhuma identidade profissional. O movimento cooperativista de serviço, diante deste cenário, representa um modelo de comportamento alternativo entre o mercado e os trabalhadores, trazendo a estes por meio da cooperativa o seu instrumento jurídico de viabilização eficiente do serviço, principalmente eliminando a intermediação. Isso permite a distribuição de maior renda ao trabalhador, uma vez que o excedente antes apropriado pela intermediação, agora é redistribuído entre os cooperados associados, efetivamente os executores do trabalho. |
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