Resolução espontânea de pseudoaneurisma de ramo da artéria ilíaca em politraumatizado com fratura da bacia - caso clínico Spontaneous resolution of pseudoaneurysm of an iliac artery branch in a multiple trauma patient with pelvic fracture: clinical case
Em doentes vítimas de trauma de grande energia uma lesão pélvica grave deve ser sempre suspeitada. Na sua maioria, as fraturas são estáveis, respondendo bem ao tratamento conservador. As fraturas da bacia constituem 3% do total das fraturas do esqueleto, associam-se a trauma de grande energia, sendo...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
2011-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Ortopedia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000100016 |
Summary: | Em doentes vítimas de trauma de grande energia uma lesão pélvica grave deve ser sempre suspeitada. Na sua maioria, as fraturas são estáveis, respondendo bem ao tratamento conservador. As fraturas da bacia constituem 3% do total das fraturas do esqueleto, associam-se a trauma de grande energia, sendo lesões potencialmente graves, com uma mortalidade significativa e grande número de lesões associadas. Há fundamentalmente três fontes de sangramento nas fraturas pélvicas: arterial, venosa e pelos topos ósseos da fratura. O sangramento arterial está mais associado com instabilidade hemodinâmica. Nos casos indicados, tanto a fixação externa precoce da fratura de bacia como a angiografia com embolização seletiva dos vasos sangrantes são métodos efetivos para a hemostasia. Os aneurismas de ramos da artéria ilíaca são raros, sendo na maioria pseudoaneurismas relacionados com o episódio traumático. A história natural dos pseudoaneurismas é desconhecida por serem uma identidade rara, mas a sua ruptura traduz-se em grande mortalidade. Relatamos um caso de trombose espontânea de pseudoaneurisma de ramo da artéria ilíaca direita.<br>In patients who have been the victims of high-energy trauma, severe pelvic injury should always be suspected. Most of these fractures are stable and respond well to conservative treatment. Pelvic fractures constitute 3% of all skeletal fractures and are associated with high-energy trauma. They are potentially serious injuries with significant mortality and large numbers of associated lesions. There are fundamentally three sources of bleeding in pelvic fractures: arterial, venous and through the bone ends of the fracture. Arterial bleeding is more associated with hemodynamic instability. In such cases, both early external fixation of the pelvic fracture and angiography with selective embolization of the bleeding vessels are effective methods for achieving hemostasis. Aneurysms of iliac artery branches are rare and are mostly pseudoaneurysm relating to the traumatic event. The natural history of pseudoaneurysms is unknown because of their rarity, but if they rupture, the mortality rate is high. We report a case of spontaneous thrombosis of a pseudoaneurysm of a branch of the right iliac artery. |
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ISSN: | 0102-3616 1982-4378 |