A exposição ocupacional ao mercúrio metálico no módulo odontológico de uma unidade básica de saúde localizada na cidade de São Paulo
Este artigo visa discutir a exposição ocupacional ao mercúrio metálico de dentistas e assistentes, enfocando a avaliação biológica, os efeitos na saúde e a avaliação ambiental. Os métodos utilizados foram visitas à unidade, avaliação ambiental, mapas de riscos, dosagens de mercúrio urinário e avalia...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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Series: | Cadernos de Saúde Pública |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1997000200015&lng=en&tlng=en |
Summary: | Este artigo visa discutir a exposição ocupacional ao mercúrio metálico de dentistas e assistentes, enfocando a avaliação biológica, os efeitos na saúde e a avaliação ambiental. Os métodos utilizados foram visitas à unidade, avaliação ambiental, mapas de riscos, dosagens de mercúrio urinário e avaliação da saúde. Os resultados referentes ao ambiente e processos de trabalho mostraram: 1) as concentrações de vapor de mercúrio que impregnavam o revestimento ou tubulações de encanamentos variaram entre 0,001 e 0,051 mg/m3 de ar; 2) exposição ocupacional, havendo 62,5% dos trabalhadores com dosagens de mercúrio urinário entre 10 e 49µg/l e 37,5% abaixo de 10 µg/l em 1994. Estes trabalhadores estiveram expostos desde 1992, sendo suas dosagens de mercúrio urinário de 1992 inferiores às atuais; 3) vazamento de mercúrio e amalgamação inadequada, em função de um amalgamador defeituoso; 4) a necessidade de usar um pedaço de camurça para obter um amalgama homogêneo e remover o excesso de mercúrio; 5) a existência de riscos combinados e simultâneos na situação de trabalho. Os resultados concernentes à saúde mostraram: 1) a prevalência de sintomas relativos ao Sistema Nervoso Central; 2)sinais do quadro neurológico e/ou do quadro psíquico, mas não do quadro gastrintestinal; 3) intoxicações crônicas de leves a moderadas em 62,5% dos trabalhadores. |
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ISSN: | 0102-311X 1678-4464 |