Vigília poética: Uma abordagem da estruturação redacional do texto crítico de Henriqueta Lisboa.
O texto propõe analisar os ensaios “À margem do manuscrito holandês” e “Pensamento e poesia de Mário de Andrade” reunidos no volume de ensaios Vigília poética (1968), de Henriqueta Lisboa. O arquivo literário de Henriqueta Lisboa se encontra no Acervo de escritores mineiros (AEM), localizado na Uni...
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Universidade de São Paulo
2016-12-01
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doaj-815dd288727c4b81a8103127f0d0e1142021-04-02T20:30:49ZengUniversidade de São PauloManuscrítica1415-44982596-24772016-12-0131Vigília poética: Uma abordagem da estruturação redacional do texto crítico de Henriqueta Lisboa.Túlio César Vieira Alves0UFMG O texto propõe analisar os ensaios “À margem do manuscrito holandês” e “Pensamento e poesia de Mário de Andrade” reunidos no volume de ensaios Vigília poética (1968), de Henriqueta Lisboa. O arquivo literário de Henriqueta Lisboa se encontra no Acervo de escritores mineiros (AEM), localizado na Universidade Federal de Minas Gerais. Os originais dos referidos ensaios formam os datiloscritos a partir dos quais se fundamenta a abordagem em crítica genética do presente artigo. Os datiloscritos permitem verificar a estruturação redacional dos textos e lançar hipóteses sobre o processo de escritura de Henriqueta Lisboa. Verificou-se que a relação pessoal entre Henriqueta Lisboa e Mário de Andrade se traduz em uma espécie de cumplicidade poética a qual não se verifica no ensaio dedicado ao texto de Cavalcanti Proença. As correções, supressões e substituições também formam caminhos distintos quando se compara os dois textos. Assim, os ensaios de Henriqueta Lisboa não apresentariam uma fase pré-redacional, com roteiros desenvolvidos e com argumentação. Sua gênese estaria centrada na estruturação redacional. https://www.revistas.usp.br/manuscritica/article/view/177873Henriqueta Lisboaarquivo de escritorcrítica genéticaestruturação redacional. Abstract |
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O texto propõe analisar os ensaios “À margem do manuscrito holandês” e “Pensamento e poesia de Mário de Andrade” reunidos no volume de ensaios Vigília poética (1968), de Henriqueta Lisboa. O arquivo literário de Henriqueta Lisboa se encontra no Acervo de escritores mineiros (AEM), localizado na Universidade Federal de Minas Gerais. Os originais dos referidos ensaios formam os datiloscritos a partir dos quais se fundamenta a abordagem em crítica genética do presente artigo. Os datiloscritos permitem verificar a estruturação redacional dos textos e lançar hipóteses sobre o processo de escritura de Henriqueta Lisboa. Verificou-se que a relação pessoal entre Henriqueta Lisboa e Mário de Andrade se traduz em uma espécie de cumplicidade poética a qual não se verifica no ensaio dedicado ao texto de Cavalcanti Proença. As correções, supressões e substituições também formam caminhos distintos quando se compara os dois textos. Assim, os ensaios de Henriqueta Lisboa não apresentariam uma fase pré-redacional, com roteiros desenvolvidos e com argumentação. Sua gênese estaria centrada na estruturação redacional.
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