Summary: | <p>Esta pesquisa teve por objetivo compreender as possibilidades e os desafios encontrados na implementação da política de formação docente para o PROEJA a partir da visão dos professores atuantes no programa. O estudo foi construído com base em quatro eixos de análise: política de formação docente – António Nóvoa, Marcelo Garcia, Bernardete Gatti, Ilma Passos Alencastro Veiga; Cleide Quixadá, Paulo Freire, Oneida Oto Shiroma, Selma Garrido Pimenta–; Educação de Jovens e Adultos – Margarida Machado, Maria Clara Di Pierro, Leôncio Soares–; educação profissional e tecnológica – Maria Ciavatta, Célia Regina Otranto, Dante Moura, Acácia Kuenzer –; racionalidade comunicativa e o agir comunicativo – Jonh Habermas, Catia Piccolo Vieiro Devechi; Armindo Trevisan, José Pedro Boufleuer, Armindo José Longhi e Nadja Prestes, dentre outros autores. Os sujeitos da pesquisa foram os professores atuantes no curso de Técnico em Manutenção e Suporte para Internet, integrado ao ensino médio, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – <em>campus</em> Luziânia. Por meio da abordagem hermenêutica crítica e reconstrutiva buscou-se compreender o contexto da formação desses professores utilizando a análise documental, o questionário e a entrevista para a produção de dados. Constatou-se a partir da visão dos docentes que a política de formação docente para o PROEJA vem sendo desenvolvida de maneira particular em cada instituição, principalmente no que se refere ao ingresso do professor nos cursos de formação inicial e continuada para trabalhar com jovens e adultos. Verificou-se que muitos professores não conhecem a política ou não tiveram a oportunidade de participar de programas de formação devido a questões pessoais e profissionais. No final do estudo, por meio de releitura dos dados produzidos, apresenta-se possíveis contribuições da teoria do agir comunicativo para a formação dos professores, a fim de discutir a possibilidade de uma comunicação mais ampliada no tratamento da formação dos professores para o PROEJA e no processo de implantação do programa. Portanto, conclui-se que a proposta de formação docente para o PROEJA é ainda uma realidade distante na visão da maioria dos professores, principalmente quando se refere ao acesso e à permanência dos docentes, sendo que boa parte dos professores não apresenta uma formação para atuar no PROEJA. Por outro lado, o estudo aponta a necessidade de valorizarmos, na educação, ações pedagógicas orientadas para uma aprendizagem comunicativa, no sentido da melhor compreensão sobre o assunto.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>política de formação docente; educação profissional; prática pedagógic; PROEJA.</p><p class="FEResumo"> </p>
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