Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social

A reflexão é uma contribuição para os que se aventuram no complexo tema proposto pelo seminário Educação, Tolerância, Racionalidade e Aceitabilidade do Outro. De caráter introdutório, levanta algumas questões acerca da relevância e intensa frequentação atual da temática proposta. Considera que a com...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Roque Strieder
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Passo Fundo (UPF) 2018-08-01
Series:Espaço Pedagógico
Subjects:
Online Access:http://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/7984
id doaj-814d017963354bbe81256fa7f6a4ca0f
record_format Article
spelling doaj-814d017963354bbe81256fa7f6a4ca0f2020-11-24T21:15:32ZporUniversidade de Passo Fundo (UPF)Espaço Pedagógico0104-74692238-03022018-08-0112212113210.5335/rep.v12i2.79847984Da indiferença e intolerância para a sensibilidade socialRoque Strieder0Unoesc-SCA reflexão é uma contribuição para os que se aventuram no complexo tema proposto pelo seminário Educação, Tolerância, Racionalidade e Aceitabilidade do Outro. De caráter introdutório, levanta algumas questões acerca da relevância e intensa frequentação atual da temática proposta. Considera que a complexa trama das relações humanas persiste convivendo por entre consensos e conflitos, de modo que a não-consideração dessa transmigração é iludir-se com o ser humano. Consideramos que é na intersecção do conflitivo e do consensual que reside a possibilidade da justiça, a possibilidade do amor, da convivência e do voltar-se para o bem comum, aceitando o outro como legítimo outro. Porém, não haverá aceitação do outro sem um sonho coletivo para criá-lo. A educação, como criadora desse sonho, deve catalisar imaginários significativos voltados ao reconhecimento do outro como legítimo em suas diferenças. Fazê-lo é dizer não à indiferença e admitir que há gente na miséria e que dela só pode sair se alguém for procurá-la, trazê-la de novo, porque não tem mais energia própria nem consegue caminhar por si só. Ajudar alguém é não desejar condená-lo, não moralizar, ou apresentar propostas inalcançáveis. A saída, para um grande número de pessoas, não passa pelo legal, mas pelo rompimento com a indiferença, pela graça do amor, pois a pessoa está sentindo desamparo, medo, não má vontade.http://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/7984educaçãoaceitação do outro e sensibilidade humana.
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Roque Strieder
spellingShingle Roque Strieder
Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
Espaço Pedagógico
educação
aceitação do outro e sensibilidade humana.
author_facet Roque Strieder
author_sort Roque Strieder
title Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
title_short Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
title_full Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
title_fullStr Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
title_full_unstemmed Da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
title_sort da indiferença e intolerância para a sensibilidade social
publisher Universidade de Passo Fundo (UPF)
series Espaço Pedagógico
issn 0104-7469
2238-0302
publishDate 2018-08-01
description A reflexão é uma contribuição para os que se aventuram no complexo tema proposto pelo seminário Educação, Tolerância, Racionalidade e Aceitabilidade do Outro. De caráter introdutório, levanta algumas questões acerca da relevância e intensa frequentação atual da temática proposta. Considera que a complexa trama das relações humanas persiste convivendo por entre consensos e conflitos, de modo que a não-consideração dessa transmigração é iludir-se com o ser humano. Consideramos que é na intersecção do conflitivo e do consensual que reside a possibilidade da justiça, a possibilidade do amor, da convivência e do voltar-se para o bem comum, aceitando o outro como legítimo outro. Porém, não haverá aceitação do outro sem um sonho coletivo para criá-lo. A educação, como criadora desse sonho, deve catalisar imaginários significativos voltados ao reconhecimento do outro como legítimo em suas diferenças. Fazê-lo é dizer não à indiferença e admitir que há gente na miséria e que dela só pode sair se alguém for procurá-la, trazê-la de novo, porque não tem mais energia própria nem consegue caminhar por si só. Ajudar alguém é não desejar condená-lo, não moralizar, ou apresentar propostas inalcançáveis. A saída, para um grande número de pessoas, não passa pelo legal, mas pelo rompimento com a indiferença, pela graça do amor, pois a pessoa está sentindo desamparo, medo, não má vontade.
topic educação
aceitação do outro e sensibilidade humana.
url http://seer.upf.br/index.php/rep/article/view/7984
work_keys_str_mv AT roquestrieder daindiferencaeintoleranciaparaasensibilidadesocial
_version_ 1716744956329066496