Summary: | Com inspiração nas ideias de Pierre Bourdieu e da sociologia econômica, o artigo busca reconhecer o Estado e o mercado como instituições datadas historicamente no tempo e no espaço, negando a divisão social do trabalho do século 18 que “definiu” o mercado como objeto da economia e o Estado como objeto dos demais cientistas sociais. Com o apoio de dados resultantes de pesquisas empíricas sobre o mercado de fundos de pensão durante o Governo Lula, o texto argumenta sobre uma possível convergência entre Estado e mercado sendo o primeiro responsável pela criação das categorias de pensamento vigentes no mercado no período analisado. Indica, ainda que de forma ensaística, as alterações trazidas no mercado de fundos de pensão pelo Governo Temer, pontuando o surgimento de novas relações entre Estado e mercado, distintas daquelas presentes no Governo Lula.
|