Fratura de côndilos occipitais
A fratura de côndilos occipitais é uma afecção considerada rara, mas que pode estar sendo subdiagnosticada. Fatores como a apresentação clínica variável, o exame físico frustro e a não identificação por radiografia simples dificultam esse diagnóstico, podendo levar a complicações como paralisia de n...
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Format: | Article |
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Thieme Revinter Publicações Ltda.
2014-09-01
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Series: | Brazilian Neurosurgery |
Subjects: | |
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doaj-806d5d6a55ef488faa56fde1c3c3d5642021-04-02T13:35:51ZengThieme Revinter Publicações Ltda.Brazilian Neurosurgery0103-53552359-59222014-09-01330325025710.1055/s-0038-1626222Fratura de côndilos occipitaisDaniella Brito RodriguesAlzira Leite GomesKarlyne Palhares BrumMárcia Priscila de Oliveira BarbosaBruno Tiago Barbosa MaiaEberval Gadelha FigueiredoManoel Jacobsen TeixeiraA fratura de côndilos occipitais é uma afecção considerada rara, mas que pode estar sendo subdiagnosticada. Fatores como a apresentação clínica variável, o exame físico frustro e a não identificação por radiografia simples dificultam esse diagnóstico, podendo levar a complicações como paralisia de nervos cranianos caudais e até mesmo a óbito. O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura pertinente às fraturas de côndilos occipitais, com enfoque nas considerações anatômicas da junção craniocervical e ressaltando aspectos fisiopatológicos, parâmetros clínicos e as controvérsias quanto ao tratamento. O incremento das técnicas radiológicas e a maior disponibilidade e uso de tomografia computadorizada possibilitaram o aumento do número de casos descritos dessas fraturas nas últimas décadas. A apresentação clínica é inespecífica e a tomografia da junção craniocervical é o método diagnóstico de escolha. A ausência de diagnóstico é responsável por sequelas, como déficits neurológicos, e foram descritas taxas de mortalidade de até 16% em casos de fraturas bilaterais. O mecanismo de injúria exato não é bem conhecido, mas a maioria dos autores indica a hiperextensão do pescoço associada à força vertical sobre a junção craniocervical. O tratamento é controverso, por causa da inconsistência nos resultados obtidos com o tratamento conservador baseado na classificação de Anderson e Montesano, em comparação com o escasso número de doentes tratados cirurgicamente.http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1626222articulação atlantoccipitalosso occipitalcervicalgiaatlas cervical |
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A fratura de côndilos occipitais é uma afecção considerada rara, mas que pode estar sendo subdiagnosticada. Fatores como a apresentação clínica variável, o exame físico frustro e a não identificação por radiografia simples dificultam esse diagnóstico, podendo levar a complicações como paralisia de nervos cranianos caudais e até mesmo a óbito. O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura pertinente às fraturas de côndilos occipitais, com enfoque nas considerações anatômicas da junção craniocervical e ressaltando aspectos fisiopatológicos, parâmetros clínicos e as controvérsias quanto ao tratamento. O incremento das técnicas radiológicas e a maior disponibilidade e uso de tomografia computadorizada possibilitaram o aumento do número de casos descritos dessas fraturas nas últimas décadas. A apresentação clínica é inespecífica e a tomografia da junção craniocervical é o método diagnóstico de escolha. A ausência de diagnóstico é responsável por sequelas, como déficits neurológicos, e foram descritas taxas de mortalidade de até 16% em casos de fraturas bilaterais. O mecanismo de injúria exato não é bem conhecido, mas a maioria dos autores indica a hiperextensão do pescoço associada à força vertical sobre a junção craniocervical. O tratamento é controverso, por causa da inconsistência nos resultados obtidos com o tratamento conservador baseado na classificação de Anderson e Montesano, em comparação com o escasso número de doentes tratados cirurgicamente. |
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