Prótese total do cotovelo: análise retrospectiva a médio prazo dos 10 primeiros casos

Actualmente, a artrite reumatóide e a artrose pós traumática constituem as principais indicações para a realização de uma artroplastia total do cotovelo. O objectivo deste estudo é analisar os resultados a médio prazo da experiência inicial na nossa instituição. Secundariamente quisemos procurar dif...

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Bibliographic Details
Main Authors: R. Sousa, R. Claro, M. Trigueiros, J. Lourenço, C. Silva
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações Ltda. 2009-11-01
Series:Revista Iberoamericana de Cirugía de la Mano
Online Access:http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0037-1606753
Description
Summary:Actualmente, a artrite reumatóide e a artrose pós traumática constituem as principais indicações para a realização de uma artroplastia total do cotovelo. O objectivo deste estudo é analisar os resultados a médio prazo da experiência inicial na nossa instituição. Secundariamente quisemos procurar diferenças entre próteses não-constritivas e as semi-constritivas. Para tal foram revistos retrospectivamente dez casos consecutivos (oito de artrite reumatóide e dois de artrose pós-traumática) correspondentes a sete mulheres e dois homens com idade média de 48 anos com um seguimento médio de 34 meses. O valor médio da escala visual da dor baixou significativamente, de 7.9 para 2.4 (t = 3.145; p = 0.012), após a cirurgia. A flexão média foi 118.5º (r = 85-145) com défice de extensão médio de 24º (r = 5-50); pronação média de 84º (r = 75-90) e supinação 80.5º (r = 30-90). Em termos funcionais o Mayo Elbow Performance Score médio foi 87.5 (r = 55-100). Entre os dois conceitos de próteses utilizados a única diferença significativa encontrada foi um menor arco de mobilidade nas próteses não-constritivas: 77.5º vs 105.8º (t = 5.143; p = 0.014). Este estudo confirma a artroplastia total do cotovelo como uma opção válida na nossa instituição.
ISSN:1698-8396
1698-840X