Summary: | Sincronicamente, o português apresenta duas formas para expressar passado imperfectivo: a forma de pretérito imperfeito (IMP) e a forma perifrástica (PPROG). A variação das formas pode ser atestada também por estratégias de desambiguização e por evidências translinguísticas. A variação na expressão do passado imperfectivo foi analisada em crônicas do período arcaico do português (Chronica de El-Rei D. João I (1644), Chronica delrey D. Affonso Henriques (1726) e Chronica delrey D.Dinis VI de Portugal (1729) dos cronistas portugueses Fernão Lopes, Duarte Galvão e Rui de Pina, respectivamente). Os resultados apontam para o comportamento das formas de passado imperfectivo rumo à distribuição complementar.
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