PRÁTICAS AVALIATIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O presente trabalho tem por objetivo geral discutir sobre as práticas avaliativas dos professores de Matemática na Educação de Jovens e Adultos –EJA- das escolas públicas do município de Mamanguape-PB. Para alcançar o objetivo geral buscou-se refletir inicialmente sobre avaliação em Matemática na E...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Graciana Ferreira Dias, Lenildo Bezerra da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Ceará 2019-04-01
Series:Boletim Cearense de Educação e História da Matemática
Online Access:https://revistas.uece.br/index.php/BOCEHM/article/view/910
Description
Summary:O presente trabalho tem por objetivo geral discutir sobre as práticas avaliativas dos professores de Matemática na Educação de Jovens e Adultos –EJA- das escolas públicas do município de Mamanguape-PB. Para alcançar o objetivo geral buscou-se refletir inicialmente sobre avaliação em Matemática na Educação de Jovens e Adultos a partir de alguns autores, bem como identificar e analisar quais as concepções de avaliação dos professores que trabalham nas turmas da EJA na disciplina de Matemática. A metodologia foi de cunho qualitativo, por meio de um estudo de caso. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas. Foram sujeitos da pesquisa seis professores de Matemática que lecionam na Educação de Jovens e Adultos em quatro escolas na cidade de Mamanguape - PB. O aporte teórico constituiu-se de autores como: Luckesi (1999, 2000, 2011, 2014); Hoffmann (2002); Perrenoud (1993); Pavanello e Nogueira (2006); Brunel(2004); Coura e Soares (2011) e outros. Os resultados apontaram que discutir sobre as práticas avaliativas de professores de Matemática na Educação de Jovens e Adultos foi mais uma oportunidade para refletir que tais práticas precisam levar em consideração o contexto da EJA e os conhecimentos específicos para essa modalidade, tendo em vista o largo processo de exclusão que esses alunos possuem e que o medo que os alunos sustentam do erro e da reprovação contribuem de modo contundente com a sensação de fracasso que muitos dos alunos da EJA trazem consigo em suas trajetórias de vida. Concluímos então, que se necessita de um caráter emancipatório de avaliação de modo que se preocupe em incluir o aluno da EJA, no sentido de que esse momento se apresente de modo positivo na busca de saberes satisfatórios em Matemática.
ISSN:2357-8661
2447-8504