Carlos Drummond: a morte absoluta
O autor expõe a trajetória das posições da poesia de Drummond frente à morte, desde o início, em que prefere a via irônica, colocando entre parênteses a especulação séria e atendendo-se ao cotidiano. O espírito trocista foi cedendo lugar à evocação dos mortos e à aceitação da dissolução do eu. Alter...
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Universidade de São Paulo (USP)
2000-12-01
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doaj-7f9348f8e11e4e2a88330db3b4d3e9ed2020-11-25T03:39:19ZporUniversidade de São Paulo (USP)Literatura e Sociedade1413-29822237-11842000-12-015510.11606/issn.2237-1184.v0i5p136-154Carlos Drummond: a morte absolutaBenedito Nunes0Universidade Federal do Pará (UFPA)O autor expõe a trajetória das posições da poesia de Drummond frente à morte, desde o início, em que prefere a via irônica, colocando entre parênteses a especulação séria e atendendo-se ao cotidiano. O espírito trocista foi cedendo lugar à evocação dos mortos e à aceitação da dissolução do eu. Alternam-se o desejo de aniquilamento e a obstinada esperança de renovação social. Essa combinação de ceticismo e resistência ética, que alimenta a disposição para o humor e para a consciência do tempo presente, é sua forma de permanecer inconformado.http://www.revistas.usp.br/ls/article/view/19611Carlos Drummond de Andrademorteironiaconsciência do tempo. |
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O autor expõe a trajetória das posições da poesia de Drummond frente à morte, desde o início, em que prefere a via irônica, colocando entre parênteses a especulação séria e atendendo-se ao cotidiano. O espírito trocista foi cedendo lugar à evocação dos mortos e à aceitação da dissolução do eu. Alternam-se o desejo de aniquilamento e a obstinada esperança de renovação social. Essa combinação de ceticismo e resistência ética, que alimenta a disposição para o humor e para a consciência do tempo presente, é sua forma de permanecer inconformado. |
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