Avaliação funcional em pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva por meio da Functional Status Scale
RESUMO Objetivo: Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva pediátrica por meio da Functional Status Scale e comparar o tempo de ventilação mecânica invasiva, tempo de internação e o Pediatric Index of Mortality 2 entre os indivíduos com diferentes g...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2017-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
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doaj-7f4ee95dc15b4622b55c852371621ff72020-11-25T00:10:39ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 1982-43352017-12-01010.5935/0103-507x.20170066S0103-507X2017000508102Avaliação funcional em pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva por meio da Functional Status ScaleGabriela Alves PereiraCamila Wohlgemuth SchaanRenata Salatti FerrariRESUMO Objetivo: Avaliar a funcionalidade de pacientes pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva pediátrica por meio da Functional Status Scale e comparar o tempo de ventilação mecânica invasiva, tempo de internação e o Pediatric Index of Mortality 2 entre os indivíduos com diferentes graus de comprometimento funcional. Métodos: Estudo transversal, realizado com pacientes egressos de uma unidade de terapia intensiva pediátrica. A avaliação funcional pela Functional Status Scale foi realizada no primeiro dia após a alta da unidade, tendo sido utilizado o Pediatric Index of Mortality 2 como índice preditivo de mortalidade do momento da admissão na unidade. Resultados: A amostra foi composta por 50 indivíduos, sendo 60% do sexo masculino, com mediana de idade de 19 meses [6 - 61]. O escore global da Functional Status Scale foi de 11,5 [7 - 15] e maiores escores nos domínios "função motora" 3 [1 - 4] e "alimentação" 4 [1 - 4]. Os pacientes que reinternaram na unidade de terapia intensiva pediátrica demonstraram, comparativamente aos que não reinternaram, ter pior escore global (p = 0,01), "função motora" (p = 0,01), "alimentação" (p = 0,02), "respiração" (p = 0,036) e maior índice de mortalidade pelo Pediatric Index of Mortality 2 (p = 0,025). Conclusão: A avaliação da Functional Status Scale indicou disfunção funcional moderada dos pacientes após a alta da unidade de terapia intensiva pediátrica, principalmente na função motora e alimentação; pacientes que reinternaram na unidade de terapia intensiva pediátrica demonstraram ter piores escore funcional global e função motora, alimentação e respiração. Indivíduos com maior comprometimento funcional apresentaram maior tempo de ventilação mecânica invasiva e internação na unidade de terapia intensiva pediátrica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000508102&lng=en&tlng=enMorbidadeCuidados intensivosCriançaUnidades de terapia intensiva pediátricaCriança hospitalizada |
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