Perfil epidemiológico da tuberculose nas macrorregiões de saúde do estado de Minas Gerais no período de 2006 a 2016
Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública devido a sua ampla dispersão geográfica e por estar intimamente ligada às condições de vulnerabilidade socioeconômicas, sendo atualmente responsável pelo adoecimento de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. Objetivo: avaliar o perfil epide...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
2019-06-01
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Series: | HU Revista |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/14034 |
Summary: | Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública devido a sua ampla dispersão geográfica e por estar intimamente ligada às condições de vulnerabilidade socioeconômicas, sendo atualmente responsável pelo adoecimento de cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico da tuberculose no período de 2006 a 2016 nas macrorregiões de saúde de Minas Gerais (MG). Material e Métodos: estudo ecológico com base em dados secundários do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), que visa analisar indicadores epidemiológicos da tuberculose nas macrorregiões de saúde do estado de Minas Gerais no período de 2006 a 2016. Resultados: No período estudado, foram diagnosticados 42.394 novos casos de tuberculose em Minas Gerais, com uma média de 3.854 casos/ano, sendo a forma pulmonar da doença predominante nos casos novos. Houve declínio do coeficiente de incidência geral, com valor médio de 19,1 casos / 100.000 habitantes em Minas Gerais durante o período, apresentando predomínio no sexo masculino. Quanto aos valores de encerramento de caso como cura e abandono de tratamento observou-se que o estado não alcançou as metas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde, que são respectivamente 85% e 5%. A incidência de coinfecção HIV-Tuberculose obteve um valor máximo de 3,6 e mínimo de menos de 1 caso/100.000 habitantes. O percentual de tratamento diretamente observado foi menor que 50% na maioria das macrorregiões de saúde e no estado avaliado como um todo. O coeficiente de mortalidade oscilou ao longo do período analisado, sendo em 2016 1,25 mortes/ 100.000 habitantes. Conclusão: O perfil epidemiológico da tuberculose variou entre as macrorregiões de saúde. O número de casos novos, a mortalidade e o percentual de abandono foram relevantes, assim como o percentual de cura e tratamento diretamente observado foram abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde.
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ISSN: | 0103-3123 1982-8047 |