Summary: | O artigo traz reflexões a partir da apresentação de acontecimentos sócio-históricos do sistema escravista percorrendo dois ângulos: sociológico e psicológico. Em relação ao primeiro, por se tratar de uma visão de mundo do que é "ser humano", deu-se ênfase à ideologia do branqueamento para compreender a influência de tal ideologia nos processos de construção das subjetividades de afro-brasileiros, e o segundo, ancorando-o no entendimento de que as relações sociais geram afetos que influem no desenvolvimento biopsicossocial dos envolvidos, afirma que as subjetividades não se fazem ao acaso, não são substâncias em si mesmas, ao contrário, são construídas por meio das várias práticas sociais. Por fim, intenta-se chamar a atenção dos profissionais da Psicologia para refletirem sobre a necessidade de revisão das formas de trabalho com as diversidades populacionais para contribuir no fomento aos estudos dessa temática bem como aos serviços que a área possa oferecer aos indivíduos desse grupo.
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