FLORÍSTICA, ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA E FORMAS DE VIDA DO ESTRATO INFERIOR EM UMA FLORESTA DE VÁRZEA AMAZÔNICA
O presente estudo teve como objetivo caracterizar a composição florística, a estrutura fitossociológica e as formas de vida do estrato inferior de uma floresta de várzea na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Belém, Pará. Foram alocadas quatro parcelas de 20 x 20 m divididas em subparcelas de...
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Universidade Federal do Amapá
2015-09-01
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Series: | Biota Amazônia |
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doaj-7e82de14df604648bd14d93dac5d52dd2020-11-24T22:26:34ZengUniversidade Federal do AmapáBiota Amazônia2179-57462015-09-0153596510.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n3p59-65759FLORÍSTICA, ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA E FORMAS DE VIDA DO ESTRATO INFERIOR EM UMA FLORESTA DE VÁRZEA AMAZÔNICAElayne Oliveira Braga0Julie Andrews de França e Silva1Milenna Vasconcelos Pantoja2Mário Augusto Gonçalves Jardim3Museu Paraense Emilio GoeldiUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do ParáMuseu Paraense Emilio GoeldiO presente estudo teve como objetivo caracterizar a composição florística, a estrutura fitossociológica e as formas de vida do estrato inferior de uma floresta de várzea na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Belém, Pará. Foram alocadas quatro parcelas de 20 x 20 m divididas em subparcelas de 1 x 1 m. Em cada subparcela foi realizada a identificação e contagem do número de indivíduos com altura ≤ 1 m. Os indivíduos de cada espécie foram agrupados em classes de tamanho (CT): (CT1= altura ≤ 15 cm; CT2=15,1 ≤ altura ≤ 30 cm; CT3= 30,1 ≤ altura ≤ 1 m) e classificadas as formas de vida. Calcularam-se a densidade e frequência absoluta e relativa, categoria de tamanho e regeneração natural relativa. A diferença de número de indivíduos e espécies entre as três classes foi testada com ANOVA one way. Em 528 subparcelas foram amostrados 9.854 indivíduos, 30 famílias, 58 gêneros e 72 espécies. Fabaceae, Araceae, Meliaceae e Acanthaceae, Arecaceae e Euphorbiaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Pariana campestris e Anthurium sinuatum em densidade, frequência, categoria de tamanho e regeneração natural relativa. As árvores apresentaram o maior número de espécies. A classe CT1 foi diferente das demais, apresentando menor número de indivíduos e espécies. A alta representatividade de apenas duas espécies sugere possíveis perturbações antrópicas e naturais. A menor riqueza e abundância da classe CT1 indicam que no estádio juvenil a sobrevivência da planta é mais crítica, dependendo do grau de tolerância da espécie. Palavras-chave: estuário amazônico, classe de tamanho, regeneração natural. DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n3p59-65https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/1548 |
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O presente estudo teve como objetivo caracterizar a composição florística, a estrutura fitossociológica e as formas de vida do estrato inferior de uma floresta de várzea na Área de Proteção Ambiental Ilha do Combu, Belém, Pará. Foram alocadas quatro parcelas de 20 x 20 m divididas em subparcelas de 1 x 1 m. Em cada subparcela foi realizada a identificação e contagem do número de indivíduos com altura ≤ 1 m. Os indivíduos de cada espécie foram agrupados em classes de tamanho (CT): (CT1= altura ≤ 15 cm; CT2=15,1 ≤ altura ≤ 30 cm; CT3= 30,1 ≤ altura ≤ 1 m) e classificadas as formas de vida. Calcularam-se a densidade e frequência absoluta e relativa, categoria de tamanho e regeneração natural relativa. A diferença de número de indivíduos e espécies entre as três classes foi testada com ANOVA one way. Em 528 subparcelas foram amostrados 9.854 indivíduos, 30 famílias, 58 gêneros e 72 espécies. Fabaceae, Araceae, Meliaceae e Acanthaceae, Arecaceae e Euphorbiaceae destacaram-se em riqueza de espécies e Pariana campestris e Anthurium sinuatum em densidade, frequência, categoria de tamanho e regeneração natural relativa. As árvores apresentaram o maior número de espécies. A classe CT1 foi diferente das demais, apresentando menor número de indivíduos e espécies. A alta representatividade de apenas duas espécies sugere possíveis perturbações antrópicas e naturais. A menor riqueza e abundância da classe CT1 indicam que no estádio juvenil a sobrevivência da planta é mais crítica, dependendo do grau de tolerância da espécie.
Palavras-chave: estuário amazônico, classe de tamanho, regeneração natural.
DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n3p59-65 |
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