História e literatura no Brasil oitocentista: a historicidade do literário na crítica de José de Alencar a Gonçalves de Magalhães
Trata-se de uma análise das “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”, série de artigos críticos escritos por José de Alencar em 1856 acerca do poema “A Confederação dos Tamoios”, publicado por Gonçalves de Magalhães dois anos antes e aclamado por seus contemporâneos como texto fundador da literatur...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2014-11-01
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doaj-7e65c4febc2440e7b37b6bc07f80caa02020-11-25T01:17:07ZporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroRevista Maracanan1807-989X2359-00922014-11-011010789210.12957/revmar.2014.137518185História e literatura no Brasil oitocentista: a historicidade do literário na crítica de José de Alencar a Gonçalves de MagalhãesDaniel Pinha Silva0Universidade do Estado do Rio de JaneiroTrata-se de uma análise das “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”, série de artigos críticos escritos por José de Alencar em 1856 acerca do poema “A Confederação dos Tamoios”, publicado por Gonçalves de Magalhães dois anos antes e aclamado por seus contemporâneos como texto fundador da literatura brasileira. Estes artigos apresentam uma maneira específica de Alencar considerar a historicidade do literário, questão cara aos princípios românticos em circulação no contexto letrado brasileiro oitocentista: de um lado, diálogo com uma forma literária universal capaz de atravessar os séculos, refazendo-se em contextos diversos; de outro, defesa da necessidade de contínua adequação entre forma literária e valores da época, associada, inclusive, a princípios que ultrapassam a dimensão literária – caso da experiência literária brasileira e o momento de formação da nacionalidade a partir das letras.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/article/view/13751 |
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Trata-se de uma análise das “Cartas sobre a Confederação dos Tamoios”, série de artigos críticos escritos por José de Alencar em 1856 acerca do poema “A Confederação dos Tamoios”, publicado por Gonçalves de Magalhães dois anos antes e aclamado por seus contemporâneos como texto fundador da literatura brasileira. Estes artigos apresentam uma maneira específica de Alencar considerar a historicidade do literário, questão cara aos princípios românticos em circulação no contexto letrado brasileiro oitocentista: de um lado, diálogo com uma forma literária universal capaz de atravessar os séculos, refazendo-se em contextos diversos; de outro, defesa da necessidade de contínua adequação entre forma literária e valores da época, associada, inclusive, a princípios que ultrapassam a dimensão literária – caso da experiência literária brasileira e o momento de formação da nacionalidade a partir das letras. |
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