Cartas entre letrados: circulação de saberes na correspondência entre Joaquín García Icazbalceta e William H. Prescott (1849-1856)
O objetivo do artigo é analisar a correspondência entre William H. Prescott e Joaquín García Icazbalceta, pensando-a como uma oportunidade para se estudar uma pequena fração da maciça corrente de trocas epistolares oitocentistas entre os dois países (e também com a Europa). Tal intercâmbio, embora f...
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2017-12-01
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doaj-7e5fede466db49d1832125355bdce39b2020-11-24T22:25:58ZporUniversidade de São PauloRevista de História0034-83092316-91412017-12-010176014110.11606/issn.2316-9141.rh.2017.125673114678Cartas entre letrados: circulação de saberes na correspondência entre Joaquín García Icazbalceta e William H. Prescott (1849-1856)Luiz Estevam de Oliveira Fernandes0Universidade Federal de Ouro PretoO objetivo do artigo é analisar a correspondência entre William H. Prescott e Joaquín García Icazbalceta, pensando-a como uma oportunidade para se estudar uma pequena fração da maciça corrente de trocas epistolares oitocentistas entre os dois países (e também com a Europa). Tal intercâmbio, embora fragmentário, desigual e pequeno (se comparado ao volume de cartas que ambos escreveram em suas vidas), permite-nos mostrar a importância de se estudar as correspondências entre produtores de conhecimento histórico no século XIX, pois, como demonstraremos, é a partir delas, bem como das impressões de livros, periódicos e da circulação desses manuscritos e impressos, que boa parte das instituições de guarda de memória foi formada. Desta forma, é possível pensarmos uma fração de como se escreveu a história do México e como se institucionalizou a ciência histórica ali em meados do XIX, período que conviveu com as primeiras tentativas de criar histórias nacionais. A pesquisa caminha na contramão de ideias que corroboram que nesta época só existia uma relação de guerra ou desconfiança entre o México e os Estados Unidos.http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/125673Correspondênciahistória intelectualWilliam PrescottJoaquín García Icazbalceta |
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O objetivo do artigo é analisar a correspondência entre William H. Prescott e Joaquín García Icazbalceta, pensando-a como uma oportunidade para se estudar uma pequena fração da maciça corrente de trocas epistolares oitocentistas entre os dois países (e também com a Europa). Tal intercâmbio, embora fragmentário, desigual e pequeno (se comparado ao volume de cartas que ambos escreveram em suas vidas), permite-nos mostrar a importância de se estudar as correspondências entre produtores de conhecimento histórico no século XIX, pois, como demonstraremos, é a partir delas, bem como das impressões de livros, periódicos e da circulação desses manuscritos e impressos, que boa parte das instituições de guarda de memória foi formada. Desta forma, é possível pensarmos uma fração de como se escreveu a história do México e como se institucionalizou a ciência histórica ali em meados do XIX, período que conviveu com as primeiras tentativas de criar histórias nacionais. A pesquisa caminha na contramão de ideias que corroboram que nesta época só existia uma relação de guerra ou desconfiança entre o México e os Estados Unidos. |
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