Summary: | RESUMO A principal sugestão deste ensaio é a de que a questão da abertura, da incompletude do Brasil foi construída no âmbito dos debates sobre a crise estrutural do império brasileiro, como crítica assistemática, porém pertinaz, à ordem burguesa que se impunha. Naquele contexto, foram portadores dessa crítica André Rebouças, Cruz e Sousa e Lima Barreto, cuja inscrição marginal em seus respectivos contextos de atuação lhes conferiu ângulos privilegiados para a figuração de outros Brasis possíveis. Contudo, o desfecho trágico de suas vidas - o suicídio, a tuberculose famélica e o alcoolismo - ocultou a radicalidade presente em sua obra.
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