"Só ponho bebop no meu samba...": trocas culturais e formação de compositores na formulação da MPB nas décadas de 1960-70

<p>Meu intuito é realizar uma discussão sobre as trocas culturais procurando encontrar, por um lado, as linhas gerais de desdobramento do tema da identidade nacional na produção da música popular brasileira, e, por outro, os traços particulares das escolhas realizadas por alguns dos principais...

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Bibliographic Details
Main Author: Luiz Henrique Assis Garcia
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras (Universidad de Buenos Aires) 2017-03-01
Series:El Oído Pensante
Subjects:
MPB
Online Access:http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/oidopensante/article/view/9622
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spelling doaj-7e50fc95dc00441283f7484f3b057e6f2021-06-02T01:43:02ZengInstituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras (Universidad de Buenos Aires)El Oído Pensante2250-71162017-03-01515964"Só ponho bebop no meu samba...": trocas culturais e formação de compositores na formulação da MPB nas décadas de 1960-70Luiz Henrique Assis Garcia<p>Meu intuito é realizar uma discussão sobre as trocas culturais procurando encontrar, por um lado, as linhas gerais de desdobramento do tema da identidade nacional na produção da música popular brasileira, e, por outro, os traços particulares das escolhas realizadas por alguns dos principais criadores da MPB. A abordagem que proponho adota como referenciais os estudos sobre música popular que têm refletido sobre as dimensões locais, regionais e globais, e as discussões contemporâneas sobre trocas culturais que utilizam conceitos como hibridação ou transculturação. Irei discutir o tema das trocas culturais na música popular brasileira, em dois momentos. Inicialmente parto de apontamentos que emanam do debate sobre a existência de uma identidade nacional particular –uma "brasilidade"– presente nas discussões sobre a história da música popular brasileira. O segundo momento, por sua vez, trata da formação musical de membros centrais da geração dos nomes centrais da MPB nos anos 1960-1970. Ao privilegiar os depoimentos dos músicos e suas escolhas estéticas decisivas, procuro demonstrar que estavam mais preocupados em pensar modos de hibridizar do que puramente aceitar ou rejeitar os elementos considerados estranhos, o que foi decisivo na composição do que veio a ser chamado de MPB.</p>http://ppct.caicyt.gov.ar/index.php/oidopensante/article/view/9622MPBintercambios culturaleshibridaciónidentidad nacional
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