Audiodescrição das imagens dos livros didáticos: uma proposta de análise comunicacional
Após a Lei 10.753/2003 ter assegurado às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura, e o decreto 186 ter atribuído ao Estado a responsabilidade de assegurar-lhes, inclusive, o acesso à informação, em 2009 o Ministério da Educação lançou o Mecdaisy, que possibilita a geração de livros digitais...
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Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
2019-02-01
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doaj-7dff5e91738646c7894bcd7b612a446c2020-11-24T21:50:57ZporUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Revista Educação Especial1808-270X1984-686X2019-02-0132111510.5902/1984686X27720Audiodescrição das imagens dos livros didáticos: uma proposta de análise comunicacionalDeise Mônica Medina Silveira0Maria Helena Silveira Bonilla1Professora doutora no Instituto Federal da Bahia (IFBA), Salvador, Bahia, BrasilProfessora doutora na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, BrasilApós a Lei 10.753/2003 ter assegurado às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura, e o decreto 186 ter atribuído ao Estado a responsabilidade de assegurar-lhes, inclusive, o acesso à informação, em 2009 o Ministério da Educação lançou o Mecdaisy, que possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado. A partir daí os alunos das redes municipal e estadual passaram a receber os livros didáticos em formato digital acessível. O meio de tradução das imagens dos livros didáticos é a audiodescrição, que é orientada pela Nota Técnica 21, composta por procedimentos basicamente descritivos. Este artigo propõe a incorporação de aspectos analíticos às audiodescrições, a partir das metafunções representacional, interacional e organizacional propostas pela Gramática do Design Visual de Kress e van Leeuwen, com o objetivo de dar aos alunos com deficiência visual subsídios para que eles interpretem aspectos do significado ideológico das imagens, tendo, assim, uma maior apropriação da mensagem contida no gênero imagético.https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/27720AudiodescriçãoLivro DidáticoDeficiência Visual |
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Após a Lei 10.753/2003 ter assegurado às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura, e o decreto 186 ter atribuído ao Estado a responsabilidade de assegurar-lhes, inclusive, o acesso à informação, em 2009 o Ministério da Educação lançou o Mecdaisy, que possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado. A partir daí os alunos das redes municipal e estadual passaram a receber os livros didáticos em formato digital acessível. O meio de tradução das imagens dos livros didáticos é a audiodescrição, que é orientada pela Nota Técnica 21, composta por procedimentos basicamente descritivos. Este artigo propõe a incorporação de aspectos analíticos às audiodescrições, a partir das metafunções representacional, interacional e organizacional propostas pela Gramática do Design Visual de Kress e van Leeuwen, com o objetivo de dar aos alunos com deficiência visual subsídios para que eles interpretem aspectos do significado ideológico das imagens, tendo, assim, uma maior apropriação da mensagem contida no gênero imagético. |
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