ENTRE ABELARDOS E MANOÉIS: DITADURA, EXPLORAÇÃO E CENSURA EM “O REI DA VELA”, DE OSWALD DE ANDRADE

RESUMO Escrita em 1933, a obra O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, ganha os palcos três décadas depois, através do Teatro Oficina e serve de plano de fundo para demonstrar elementos e práticas comuns na sociedade brasileira ao longo da história. Por meio da apresentação e análise de elementos de c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: MARCIO CARRERI, FRANCISLAINE CARVALHO
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2017-02-01
Series:Albuquerque
Online Access:https://periodicos.ufms.br/index.php/AlbRHis/article/view/2172
Description
Summary:RESUMO Escrita em 1933, a obra O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, ganha os palcos três décadas depois, através do Teatro Oficina e serve de plano de fundo para demonstrar elementos e práticas comuns na sociedade brasileira ao longo da história. Por meio da apresentação e análise de elementos de criação da obra dialogando com o contexto de repressão e discursos autoritários em que foi encenada a peça, apresenta-se o cenário antidemocrático e nefasto de censura e exploração existente no período da ditadura civil-militar instituída a partir do golpe de 1964, em especial, no ambiente cultural e artístico. Assim, pretende-se compreender o contexto e imaginário da sociedade da época, permeado valores morais que serviram de incentivo para a “aceitação” das atrocidades cometidas pelos governos militares sob o pretexto de manutenção de instituições “sagradas” e de preservação do país diante da ameaça comunista.
ISSN:1983-9472
2526-7280