Andar ou correr na chuva: um problema não-trivial

Na chuva, uma pessoa se molha menos andando ou correndo? Na tentativa de responder essa pergunta, alguns modelos teóricos foram publicados em um período de quase 30 anos, e todos preveem que quanto mais rápido o indivíduo se move, menos molhado ele conclui um percurso fixo no caso de uma chuva verti...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Henrique Patriota, Alberto Carlos Bertuola, Paulo Peixoto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Física
Series:Revista Brasileira de Ensino de Física
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000300016&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Na chuva, uma pessoa se molha menos andando ou correndo? Na tentativa de responder essa pergunta, alguns modelos teóricos foram publicados em um período de quase 30 anos, e todos preveem que quanto mais rápido o indivíduo se move, menos molhado ele conclui um percurso fixo no caso de uma chuva vertical constante. Em todos esses trabalhos, porém, está implícito que cada gota de chuva que atinge o indivíduo é completamente absorvida pelo mesmo. Neste artigo, consideramos pela primeira vez o fato de que nem sempre cada gota que atinge o indivíduo é completamente absorvida por ele, e mostramos que, mesmo mantendo outras simplificações presentes nos modelos anteriores, hipóteses ainda que relativamente simples quanto à fração absorvida de cada gota tornam a questão de andar ou correr na chuva um problema não-trivial.
ISSN:1806-9126