Pensar e fazer formação de professores numa perspectiva outra
Neste texto propomo-nos a analisar algumas ações formativas desenvolvidas em uma rede municipal de ensino, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, procurando auscultar conceitos que vêm emergindo destas ações a partir de uma perspectiva epistemológica outra de construção do conhecimento...
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Ediciones nuestrAmérica desde Abajo
2021-07-01
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doaj-7dad598e7dac416cb623f8c2b35732992021-09-24T07:10:04ZspaEdiciones nuestrAmérica desde AbajoRevista nuestrAmérica0719-30922021-07-01917Pensar e fazer formação de professores numa perspectiva outraJuliana Aquino Machado0Juliana Cristina da Silva1Gilberto Ferreira da Silva2Universidade La SalleUniversidade La SalleUniversidade La Salle Neste texto propomo-nos a analisar algumas ações formativas desenvolvidas em uma rede municipal de ensino, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, procurando auscultar conceitos que vêm emergindo destas ações a partir de uma perspectiva epistemológica outra de construção do conhecimento docente. Tal perspectiva epistemológica considera, especialmente, alguns princípios das pedagogias decoloniais propostos por Walsh (2009), que numa interpretação ao contexto explicitado, se refere a organizar e conduzir os processos formativos a partir de um “pensar desde” e de um “pensar com”. O “pensar desde” é caracterizado por uma ação implicada, como princípio epistemológico de construção de saberes, num movimento histórico-existencial, realizando na medida em que se leva em conta o ethos e o habitus dos nossos pertencimentos (Macedo 2006 e 2012). O “pensar com”, fundamenta-se em uma aposta pedagógica amparada na valorização do sujeito coletivo e individual como intelectual de sua prática docente, que se autoforma a partir da interação com os pares, num movimento pautado por princípios dialógicos, portanto não mais um sujeito moderno, mas um agente participativo, atuante e crítico de seu próprio processo formativo. http://nuestramerica.cl/ojs/index.php/nuestramerica/article/view/11FormaçãoAutoformaçãoDocênciaEscolaDecolonialidade |
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Neste texto propomo-nos a analisar algumas ações formativas desenvolvidas em uma rede municipal de ensino, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, procurando auscultar conceitos que vêm emergindo destas ações a partir de uma perspectiva epistemológica outra de construção do conhecimento docente. Tal perspectiva epistemológica considera, especialmente, alguns princípios das pedagogias decoloniais propostos por Walsh (2009), que numa interpretação ao contexto explicitado, se refere a organizar e conduzir os processos formativos a partir de um “pensar desde” e de um “pensar com”. O “pensar desde” é caracterizado por uma ação implicada, como princípio epistemológico de construção de saberes, num movimento histórico-existencial, realizando na medida em que se leva em conta o ethos e o habitus dos nossos pertencimentos (Macedo 2006 e 2012). O “pensar com”, fundamenta-se em uma aposta pedagógica amparada na valorização do sujeito coletivo e individual como intelectual de sua prática docente, que se autoforma a partir da interação com os pares, num movimento pautado por princípios dialógicos, portanto não mais um sujeito moderno, mas um agente participativo, atuante e crítico de seu próprio processo formativo.
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