Cicatrização conduzida e enxerto de pele parcial no tratamento de feridas Conducted healing and skin graft for the treatment of skin wounds
OBJETIVO: Avaliar comparativamente os tratamentos para área cruenta da pele por meio de cicatrização conduzida (método original de cicatrização cutânea por segunda intenção) e enxerto de pele autógena. MÉTODOS: Foram utilizados 17 coelhos, dos quais foram retirados dois segmentos de pele, um de cada...
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Associação Médica Brasileira
2007-02-01
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Series: | Revista da Associação Médica Brasileira |
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doaj-7d572ba95cd44c85ab36c143008a3e8d2020-11-25T01:36:34ZengAssociação Médica BrasileiraRevista da Associação Médica Brasileira0104-42301806-92822007-02-01531808410.1590/S0104-42302007000100025Cicatrização conduzida e enxerto de pele parcial no tratamento de feridas Conducted healing and skin graft for the treatment of skin woundsMauro Ivan SalgadoAndy PetroianuGiselle Lelis BurgarelliAlfredo José Afonso BarbosaLuiz Ronaldo AlbertiOBJETIVO: Avaliar comparativamente os tratamentos para área cruenta da pele por meio de cicatrização conduzida (método original de cicatrização cutânea por segunda intenção) e enxerto de pele autógena. MÉTODOS: Foram utilizados 17 coelhos, dos quais foram retirados dois segmentos de pele, um de cada lado do dorso. De um lado, a área doadora do enxerto permaneceu cruenta, para cicatrização conduzida (A). Do outro lado do dorso, a pele foi implantada como enxerto (B), para recobrir a área cruenta. Assim, cada animal tinha em seu dorso os dois tipos de tratamentos (A e B). Os coelhos foram distribuídos em dois grupos, de acordo com o tamanho das feridas provocadas em seu dorso: grupo 1 - A e B (4 cm²) e grupo 2 - A e B (25 cm²). Avaliou-se o tempo de cicatrização de ambos os tratamentos: grupo 1, após 19 dias, e grupo 2, após 35 dias. Os aspectos macro e microscópico finais da cicatrização foram analisados comparativamente nos quatro subgrupos. À histologia, avaliaram-se o número e a espessura de estratos da epiderme, a presença de células inflamatórias, bem como de cistos epidérmicos e de células gigantes. O estudo estatístico usou os testes não paramétricos de Fischer, Kruskall-Wallis e Wilcoxon. RESULTADOS: Não se observou diferença macro ou microscópica entre a cicatrização conduzida e o enxerto de pele. CONCLUSÃO: A cicatrização conduzida parece ser uma boa opção terapêutica para áreas cruentas cutâneas em coelhos.<br>OBJECTIVE: The present study compared the treatment of skin wounds by means of conducted healing (an innovative method for treatment of secondary healing) and autogenous skin graft. METHODS: Seventeen rabbits were submitted to removal of two skin segments, one on each side of the dorsum. The graft donor area was left as a wound for conducted healing (A) and was submitted only to debridement, local care and dressings. The skin removed from the above mentioned side was implanted as a graft (B) to cover the wound on the other side. Thus, each animal received the two types of treatment on its dorsum (A and B). Rabbits were divided into two groups according to size of the wounds: Group 1 - A and B (4 cm²) and Group 2 - A and B (25 cm²). Healing time was of 19 days for Group 1 and of 35 days for Group 2. The final macro- and microscopic aspects of healing were comparatively analyzed in the four subgroups. Presence of inflammatory cells, of epidermal cysts and of giant cells was assessed by histology. Data were statistically analyzed by the nonparametric Fisher, Kruskal-Wallis and Wilcoxon tests. RESULTS: No macro- or microscopic difference was observed between conducted healing and skin graft, although conducted healing led to a more rapid wound healing. CONCLUSION: Conducted healing seems to be a good therapeutic option for skin wounds in rabbits.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000100025Cicatrização de feridasTransplante de peleDesbridamentoCurativosWound healingSkin transplantDebridementDressings |
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OBJETIVO: Avaliar comparativamente os tratamentos para área cruenta da pele por meio de cicatrização conduzida (método original de cicatrização cutânea por segunda intenção) e enxerto de pele autógena. MÉTODOS: Foram utilizados 17 coelhos, dos quais foram retirados dois segmentos de pele, um de cada lado do dorso. De um lado, a área doadora do enxerto permaneceu cruenta, para cicatrização conduzida (A). Do outro lado do dorso, a pele foi implantada como enxerto (B), para recobrir a área cruenta. Assim, cada animal tinha em seu dorso os dois tipos de tratamentos (A e B). Os coelhos foram distribuídos em dois grupos, de acordo com o tamanho das feridas provocadas em seu dorso: grupo 1 - A e B (4 cm²) e grupo 2 - A e B (25 cm²). Avaliou-se o tempo de cicatrização de ambos os tratamentos: grupo 1, após 19 dias, e grupo 2, após 35 dias. Os aspectos macro e microscópico finais da cicatrização foram analisados comparativamente nos quatro subgrupos. À histologia, avaliaram-se o número e a espessura de estratos da epiderme, a presença de células inflamatórias, bem como de cistos epidérmicos e de células gigantes. O estudo estatístico usou os testes não paramétricos de Fischer, Kruskall-Wallis e Wilcoxon. RESULTADOS: Não se observou diferença macro ou microscópica entre a cicatrização conduzida e o enxerto de pele. CONCLUSÃO: A cicatrização conduzida parece ser uma boa opção terapêutica para áreas cruentas cutâneas em coelhos.<br>OBJECTIVE: The present study compared the treatment of skin wounds by means of conducted healing (an innovative method for treatment of secondary healing) and autogenous skin graft. METHODS: Seventeen rabbits were submitted to removal of two skin segments, one on each side of the dorsum. The graft donor area was left as a wound for conducted healing (A) and was submitted only to debridement, local care and dressings. The skin removed from the above mentioned side was implanted as a graft (B) to cover the wound on the other side. Thus, each animal received the two types of treatment on its dorsum (A and B). Rabbits were divided into two groups according to size of the wounds: Group 1 - A and B (4 cm²) and Group 2 - A and B (25 cm²). Healing time was of 19 days for Group 1 and of 35 days for Group 2. The final macro- and microscopic aspects of healing were comparatively analyzed in the four subgroups. Presence of inflammatory cells, of epidermal cysts and of giant cells was assessed by histology. Data were statistically analyzed by the nonparametric Fisher, Kruskal-Wallis and Wilcoxon tests. RESULTS: No macro- or microscopic difference was observed between conducted healing and skin graft, although conducted healing led to a more rapid wound healing. CONCLUSION: Conducted healing seems to be a good therapeutic option for skin wounds in rabbits. |
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