Sensibilidade do NDVI para a Identificação do Regime de Fluxo em Rios de Primeira Ordem: Estudo de Caso no Sudoeste do Paraná
O mapeamento da rede de drenagem frequentemente apresenta problemas na classificação de seu regime de fluxo e na estimativa da extensão dos rios de primeira ordem, sobretudo em áreas florestadas. Entretanto, a vegetação associada aos rios pode dar indícios sobre o tipo de fluxo presente, a partir da...
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Universidade Federal de Uberlândia
2020-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Cartografia |
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doaj-7d3b260b007c4b8eaecd48a7ceed44d02021-02-18T17:29:39ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362020-09-0172351753110.14393/rbcv72n3-5283052830Sensibilidade do NDVI para a Identificação do Regime de Fluxo em Rios de Primeira Ordem: Estudo de Caso no Sudoeste do ParanáFabiano André Marion0Tony Vinicius Moreira Sampaio1Fabio Marcelo Breunig2UnioesteUniversidade Federal do ParanáUniversidade Federal de Santa MariaO mapeamento da rede de drenagem frequentemente apresenta problemas na classificação de seu regime de fluxo e na estimativa da extensão dos rios de primeira ordem, sobretudo em áreas florestadas. Entretanto, a vegetação associada aos rios pode dar indícios sobre o tipo de fluxo presente, a partir da análise dos índices de vegetação, entre os quais, o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) é o mais utilizado mundialmente. O objetivo deste trabalho foi de avaliar o potencial de aplicação do NDVI da vegetação associada a rios de primeira ordem para diferenciar a drenagem perene da intermitente. A área de estudo apresenta floresta estacional semidecidual e abrange parte dos municípios de Francisco Beltrão, Renascença e Marmeleiro, no sudoeste do estado do Paraná. Foram identificados em campo 20 rios de primeira ordem perenes e 20 intermitentes, com vegetação nativa arbórea associada. Uma vez identificados na base cartográfica, foram gerados buffers de 0-15 m e 15-30 m, a partir do canal de drenagem. Estes buffers foram utilizados para obtenção dos valores de NDVI calculados a partir de imagens RapidEye referente as datas de 8/1/2018 (T1) e 10/9/2018 (T2). Foi verificada a diferença de NDVI entre os dois períodos (Δ-NDVI) em cada buffer. Para verificar se as diferenças foram significativas, foi aplicado o teste de Mann-Witney. Observou-se que os valores de NDVI acompanharam as características climáticas, apresentando valores próximos a 0,9 em T1 e que, em alguns casos, os valores decaíram até 0,6 em T2. Os valores de Δ-NDVI ao longo dos rios intermitentes foram maiores, comprovando o pressuposto inicial, contudo as diferenças não foram estatisticamente significativas.http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/52830mapeamento da rede de drenagemsensoriamento remoto da vegetaçãoíndices de vegetaçãofloresta estacional semidecidual |
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Fabiano André Marion Tony Vinicius Moreira Sampaio Fabio Marcelo Breunig |
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O mapeamento da rede de drenagem frequentemente apresenta problemas na classificação de seu regime de fluxo e na estimativa da extensão dos rios de primeira ordem, sobretudo em áreas florestadas. Entretanto, a vegetação associada aos rios pode dar indícios sobre o tipo de fluxo presente, a partir da análise dos índices de vegetação, entre os quais, o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) é o mais utilizado mundialmente. O objetivo deste trabalho foi de avaliar o potencial de aplicação do NDVI da vegetação associada a rios de primeira ordem para diferenciar a drenagem perene da intermitente. A área de estudo apresenta floresta estacional semidecidual e abrange parte dos municípios de Francisco Beltrão, Renascença e Marmeleiro, no sudoeste do estado do Paraná. Foram identificados em campo 20 rios de primeira ordem perenes e 20 intermitentes, com vegetação nativa arbórea associada. Uma vez identificados na base cartográfica, foram gerados buffers de 0-15 m e 15-30 m, a partir do canal de drenagem. Estes buffers foram utilizados para obtenção dos valores de NDVI calculados a partir de imagens RapidEye referente as datas de 8/1/2018 (T1) e 10/9/2018 (T2). Foi verificada a diferença de NDVI entre os dois períodos (Δ-NDVI) em cada buffer. Para verificar se as diferenças foram significativas, foi aplicado o teste de Mann-Witney. Observou-se que os valores de NDVI acompanharam as características climáticas, apresentando valores próximos a 0,9 em T1 e que, em alguns casos, os valores decaíram até 0,6 em T2. Os valores de Δ-NDVI ao longo dos rios intermitentes foram maiores, comprovando o pressuposto inicial, contudo as diferenças não foram estatisticamente significativas. |
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