Summary: | O estudo, de natureza especulativa, analisa o filme Le pont du Nord (RIVETTE; 1981) buscando identificar uma estética de deslugar expressa na dialética de liberdade/clausura das imagens de Paris. Parte-se da hipótese de que as formulações sobre deslugar e dialética se interseccionam: enquanto Hegel (1964) indica a contradição como mola propulsora do estado permanente de transitoriedade, a ideia de deslugar, de forma semelhante, se caracteriza por uma relação de ambiguidades e contradições, nem/nem, que resulta em um devir do sujeito (FISCHER, 2010). Propõe-se que, na obra, o possível ponto de encontro entre as teorias é a paisagem da capital francesa.
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