Tecnologias digitais, espetáculo e violência na escola: uma análise de “Urso Branco”

O presente artigo se propõe a analisar as práticas de violência mediadas por aparatos tecnológicos no ambiente escolar, a partir do episódio intitulado Urso Branco, parte da série Black Mirror, da Netflix. Nesse episódio, há uma narrativa que se desenvolve em meio a um contexto de sadismo coletivo a...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Lara Casagrande, Aliana França Camargo Costa, Terezinha Fernandes
Format: Article
Language:English
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2019-10-01
Series:Revista Diálogo Educacional
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/25451
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spelling doaj-7c768d1ce9b64630a3758aa93f8b31822020-11-25T03:24:54ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista Diálogo Educacional1518-34831981-416X2019-10-0119621023104110.7213/1981-416X.19.062.DS0622934Tecnologias digitais, espetáculo e violência na escola: uma análise de “Urso Branco”Ana Lara Casagrande0Aliana França Camargo Costa1Terezinha Fernandes2Universidade Federal de Mato Grosso - UFMTUniversidade Federal de Mato Grosso - UFMTUniversidade Federal de Mato Grosso - UFMTO presente artigo se propõe a analisar as práticas de violência mediadas por aparatos tecnológicos no ambiente escolar, a partir do episódio intitulado Urso Branco, parte da série Black Mirror, da Netflix. Nesse episódio, há uma narrativa que se desenvolve em meio a um contexto de sadismo coletivo acerca da punição da personagem central, registrado pelos aparelhos celulares. Partimos do pressuposto de que a relação com a câmera é fundamental para a compreensão do registro passivo da violência e seu compartilhamento em redes. A abordagem deste texto é qualitativa e tem como eixos de desenvolvimento: o cenário mediado pelas tecnologias digitais; episódios de violências escolares; discussão sobre violência e conflito; o papel da escola e dos letramentos digitais em uma perspectiva social e abordagem crítica na educação. Nota-se que as práticas sociais, interfaceadas por produções e compartilhamentos de mensagens transmidiáticas, circulam fugaz e velozmente pela rede, o que demanda reflexão sobre as práticas de ensino docente, o papel da escola e a aprendizagem com o uso de tecnologias digitais, na ótica da repulsa às ocorrências de violência escolar, que infringem os direitos humanos, sociais e de acesso ao conhecimento de outrem.https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/25451
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