Summary: | O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do sombreamento e o incrustamento de sementes sobre o desenvolvimento inicial de cultivares de Panicum maximum. O experimento foi realizado no ano de 2011 no setor de Fitotecnia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Aquidauana, sendo o solo da área classificado como Argissolo Vermelho Amarelo distrófico. Foram utilizadas sementes convencionais, com alta pureza física, e sementes incrustadas compostas de material colante de macro e micronutrientes. Utilizaram-se três cultivares de P. maximum: Tanzânia, Mombaça e Massai. Os ambientes de cultivo consistiram de pleno sol (A1) e casa de vegetação com 50% de sombreamento (A2). Por não haver repetições dos ambientes, cada um foi considerado um experimento. Para cada ambiente de cultivo, foi adotado o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 3 (dois tipos de sementes x três cultivares), com quatro repetições, realizando análises de variâncias individuais e análise conjunta dos experimentos para a comparação dos ambientes de cultivo. Foram avaliados os seguintes caracteres morfogênicos: altura da planta (AP), comprimento da lâmina foliar (CLF), número de perfilho (NP), aos 27, 40 e 54 dias após a semeadura (DAS), e massa de matéria seca da parte aérea (MSA) e das raízes (MSR) aos 60 DAS. O ambiente A2 proporcionou melhor desenvolvimento às cultivares de P. maximum. O tratamento com sementes revestidas não influenciou as variáveis mensuradas, com exceção do NP. A cultivar Mombaça apresentou melhor desenvolvimento em relação às demais, porém, para o parâmetro NP, a cultivar Massai obteve os maiores valores.
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