Estudo comparativo entre o uso do 5-fluoro-uracil e da mitomicina em olhos trabeculectomizados
RESUMO Vinte e oito olhos foram submetidos à trabeculectomia, sendo que em 14 se utilizou o 5-fluoro-uracil (grupo A) e em 14 a mitomicina (grupo B). Ambos os grupos apresentavam 6 pseudofácicos, 4 afácicos e 4 fácicos. Os pseudofácicos e afácicos apresentavam uma cirurgia filtrante prévia e os fáci...
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Conselho Brasileiro de Oftalmologia
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doaj-7a31a178074f483683d551fca84aea322020-11-25T00:39:11ZengConselho Brasileiro de OftalmologiaArquivos Brasileiros de Oftalmologia1678-2925561252910.5935/0004-2749.19930057S0004-27491993000100025Estudo comparativo entre o uso do 5-fluoro-uracil e da mitomicina em olhos trabeculectomizadosRemo Susanna Jr.Walter Y. TakahashiRESUMO Vinte e oito olhos foram submetidos à trabeculectomia, sendo que em 14 se utilizou o 5-fluoro-uracil (grupo A) e em 14 a mitomicina (grupo B). Ambos os grupos apresentavam 6 pseudofácicos, 4 afácicos e 4 fácicos. Os pseudofácicos e afácicos apresentavam uma cirurgia filtrante prévia e os fácicos duas. Todos apresentavam pressões intra-oculares inaceitávies, a despeito do uso de terapia máxima tolerável. As pressões pós-operatórias não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo em que se utilizou a mitomicina (12, 43 ± 6,14) em relação ao grupo em que se utilizou o 5 FU (15,00 ± 5,59). A incidência de complicações como atalamia, descolamento de coróide, deiscência de sutura e presença de teste de Seidel positivo foram mais freqüentes no grupo em que se utilizou a mitomicina, embora sem diferença estatística significante. As alterações epiteliais corneanas foram mais freqüentes no grupo em que se utilizou o 5 FU. São sugeridas algumas mudanças de técnica cirúrgica para se evitar tais complicações.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491993000100025&lng=en&tlng=en5-fluoro-uracilmitomicinatrabeculectomiaglaucoma |
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RESUMO Vinte e oito olhos foram submetidos à trabeculectomia, sendo que em 14 se utilizou o 5-fluoro-uracil (grupo A) e em 14 a mitomicina (grupo B). Ambos os grupos apresentavam 6 pseudofácicos, 4 afácicos e 4 fácicos. Os pseudofácicos e afácicos apresentavam uma cirurgia filtrante prévia e os fácicos duas. Todos apresentavam pressões intra-oculares inaceitávies, a despeito do uso de terapia máxima tolerável. As pressões pós-operatórias não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo em que se utilizou a mitomicina (12, 43 ± 6,14) em relação ao grupo em que se utilizou o 5 FU (15,00 ± 5,59). A incidência de complicações como atalamia, descolamento de coróide, deiscência de sutura e presença de teste de Seidel positivo foram mais freqüentes no grupo em que se utilizou a mitomicina, embora sem diferença estatística significante. As alterações epiteliais corneanas foram mais freqüentes no grupo em que se utilizou o 5 FU. São sugeridas algumas mudanças de técnica cirúrgica para se evitar tais complicações. |
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