The Southern Brazilian shelf: general characteristics, quaternary evolution and sediment distribution

Extending from latitude 34ºS to 22ºS the Southern Brazilian shelf constitutes the only part of the Brazilian shelf with a subtropical to temperate environment. The studies on the different geological aspects of the area began in the 1960's and have recently been reassessed after studies related...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Michel Michaelovitch de Mahiques, Silvia Helena de Mello e Sousa, Valdenir Veronese Furtado, Moysés Gonsalez Tessler, Felipe Antonio de Lima Toledo, Leticia Burone, Rubens Cesar Lopes Figueira, Daniel Andreas Klein, Cristina Celia Martins, Daniel Pavani Vicente Alves
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2010-01-01
Series:Brazilian Journal of Oceanography
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-87592010000600004
Description
Summary:Extending from latitude 34ºS to 22ºS the Southern Brazilian shelf constitutes the only part of the Brazilian shelf with a subtropical to temperate environment. The studies on the different geological aspects of the area began in the 1960's and have recently been reassessed after studies related to the determination of the Economic Exclusive Zone. In terms of morphology, the Southern Brazilian shelf may be divided into three sectors, the São Paulo Bight, the Florianópolis-Mostardas Sector and the Rio Grande Cone, characterized by conspicuous differences in terms of geological determining factors, bathymetry, declivities and the presence of canyons and channels. Despite the existence of hundreds of radiocarbon datings the sea level changes curve of southern Brazil during the Last Glacial Cycle is still a matter of debate. A recent controversy on the Middle and late Holocene sea level changes curve raised the question of the amplitude of the oscillations which occurred in the period. Also, a few but relatively consistent radiocarbon datings suggest the occurrence of a high sea level during Isotope Stage 3. In terms of sedimentary cover the Southern Brazilian shelf exhibits a very strong hydrodynamic control, both latitudinal and bathymetrical. The sector southward from 25ºS is characterized by the influence of the plume of water carrying sediments originating from the Río de La Plata. Actually its presence is conspicuous up to 28ºS, with the area between this latitude and 25ºS constituting a transitional zone. In terms of bathymetry the outer shelf is marked by the "floor-polisher" effect of the Brazil Current, which is responsible for the maintenance of a relict facies in areas deeper than 100 meters.<br>Estendendo-se entre as latitudes 34ºS e 22ºS, a plataforma continental sul-brasileira constitui o único setor que corresponde a um ambiente subtropical a temperado. Os estudos dos diferentes aspectos geológicos da área iniciaram-se na década de 1960 e foram recentemente retomados após os trabalhos relativos à delimitação da Zona Econômica Exclusiva. Em termos de morfologia, pode ser dividida em três setores: Embaiamento de São Paulo, Setor Florianópolis-Mostardas e o Cone do Rio Grande, cada qual definido com base em diferenças geológicas relativas a batimetria, declividade e a presença de cânions e canais. A despeito da existência de centenas de datações ao radiocarbono, a curva de variações relativas do nível do mar no Último Ciclo Glacial é ainda tema de debate. Controvérsia recente sobre as curvas de variação do nível do mar sobre as durante o Holoceno Médio e Tardio trouxe à tona a questão da amplitude das oscilações do nível do mar. Adicionalmente, poucas mas consistentes datações sugerem a ocorrência de um nível do mar elevado durante o Estágio Isotópico 3. Em termos de processos sedimentares atuais, a plataforma continental sul-brasileira exibe um controle hidrodinâmico muito forte, tanto latitudinal quanto batimétrico. O setor ao sul de 25ºS é caracterizado pela influência da pluma de água que carreia sedimentos originários do Rio da Prata, cuja presença é conspícua até 28ºS, havendo uma zona de transição entre essas duas latitudes. A plataforma externa é marcada pelo "efeito enceradeira" da Corrente do Brasil, relíquia responsável pela manutenção de uma fácies em áreas além da isóbata de 100 metros.
ISSN:1679-8759
1982-436X