Micropolítica do desejo: a clínica do sujeito na instituição de saúde mental
Este artigo tem por objetivo discutir questões da prática clínica em instituições públicas de saúde mental, seus impasses e condições de possibilidade, focalizando em especial a prática “entre vários” do psicanalista nessa clínica. O campo da saúde mental está em permanente construção, marcado pela...
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Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
2015-02-01
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Series: | Ciência & Saúde Coletiva |
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doaj-797ddc099863473fb29556c4d26b97ca2020-11-24T21:06:55ZengAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaCiência & Saúde Coletiva1678-45612015-02-0120231532310.1590/1413-81232015202.17332013S1413-81232015000200315Micropolítica do desejo: a clínica do sujeito na instituição de saúde mentalDoris Luz RinaldiEste artigo tem por objetivo discutir questões da prática clínica em instituições públicas de saúde mental, seus impasses e condições de possibilidade, focalizando em especial a prática “entre vários” do psicanalista nessa clínica. O campo da saúde mental está em permanente construção, marcado pela heterogeneidade e pluralidade de orientações, permeado por tensões entre velhos modelos de assistência, novos objetivos políticos de resgate dos direitos mínimos de uma população tradicionalmente excluída do convívio social e propostas de uma nova clínica que privilegie o sujeito. A partir de fragmentos clínicos, pretende-se abordar a clínica do sujeito na instituição de saúde mental, assim como os desafios do trabalho em equipe, frente às injunções da política de saúde mental que orienta os serviços. A presente proposta é pensar a clínica como uma micropolítica do desejo, que sustenta o trabalho cotidiano de acompanhamento do percurso de cada sujeito em tratamentohttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000200315&lng=en&tlng=enSaúde mentalPsicanáliseSujeitoClínicaMicropolítica |
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Este artigo tem por objetivo discutir questões da prática clínica em instituições públicas de saúde mental, seus impasses e condições de possibilidade, focalizando em especial a prática “entre vários” do psicanalista nessa clínica. O campo da saúde mental está em permanente construção, marcado pela heterogeneidade e pluralidade de orientações, permeado por tensões entre velhos modelos de assistência, novos objetivos políticos de resgate dos direitos mínimos de uma população tradicionalmente excluída do convívio social e propostas de uma nova clínica que privilegie o sujeito. A partir de fragmentos clínicos, pretende-se abordar a clínica do sujeito na instituição de saúde mental, assim como os desafios do trabalho em equipe, frente às injunções da política de saúde mental que orienta os serviços. A presente proposta é pensar a clínica como uma micropolítica do desejo, que sustenta o trabalho cotidiano de acompanhamento do percurso de cada sujeito em tratamento |
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