Simulação de Monte Carlo do modelo de crescimento cinético interagente

O modelo de crescimento cinético interagente (ou Interacting Growth Walk - IGW) pertence a uma classe de modelos de crescimento usada para simular processos de polimerização. Ele gera cadeias auto-exclusivas, ou seja, que não se auto interceptam, que podem ser usadas no estudo de propriedades de cad...

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Main Authors: Renata Rockenbach, Reginaldo A. Zara
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Física
Series:Revista Brasileira de Ensino de Física
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172010000400005&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-7955ec931e9c4dc4835819187b3102542020-11-25T02:52:46ZporSociedade Brasileira de FísicaRevista Brasileira de Ensino de Física1806-11171806-91263244305-14305-710.1590/S1806-11172010000400005S1806-11172010000400005Simulação de Monte Carlo do modelo de crescimento cinético interagenteRenata Rockenbach0Reginaldo A. Zara1Universidade Estadual do Oeste do ParanáUniversidade Estadual do Oeste do ParanáO modelo de crescimento cinético interagente (ou Interacting Growth Walk - IGW) pertence a uma classe de modelos de crescimento usada para simular processos de polimerização. Ele gera cadeias auto-exclusivas, ou seja, que não se auto interceptam, que podem ser usadas no estudo de propriedades de cadeias poliméricas em diferentes temperaturas. O modelo foi investigado através de simulações de Monte Carlo e a análise das propriedades físicas das configuraááes geradas foi efetuada. Foram avaliadas as distribuições de comprimento dos crescimentos frustrados pelo fenômeno de auto-aprisionamento para crescimentos desenvolvidos sob diferentes temperaturas, verificando que o modelo IGW gera cadeias auto-exclusivas longas a baixas temperaturas e que sua eficiência é maior quanto menor for a temperatura. Isto constrasta com os métodos usuais de geração de cadeias auto-exclusivas baseadas em modelos de caminhadas aleatárias (ou SAW -Self Avoiding Walks) para os quais os efeitos de auto-interseção são mais severos para baixas temperaturas. Partindo das distribuições de comprimento das configurações geradas e das frações de sucesso de crescimento foram avaliados os comprimentos médios das configurações e as distribuições de contatos como função da temperatura. Os resultados corroboram as observações de Narasimhan et al. de que existe uma transição Q equivalente àquela observada em modelos SAW e complementa a análise do modelo IGW definido sobre redes quadradas.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172010000400005&lng=en&tlng=engrowth modelstheta-transitionself-avoiding walks
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