Comparação de dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos

RESUMO Objetivo: comparar dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos. Métodos: estudo retrospectivo. Foram avaliados os prontuários de 312 indivíduos, entre eles, RN(s) e bebês de ambos os sexos com até 90 dias de nascidos, sendo de baixo e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Priscila de Araújo Lucas Rodrigues, Taina Maiza Bilinski Nardez, Mariano Martinez Espindola, Keyla Cristina Costa Gomes, Bruna Luana da Silva
Format: Article
Language:English
Published: CEFAC Saúde e Educação
Series:Revista CEFAC
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000400876&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Objetivo: comparar dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos. Métodos: estudo retrospectivo. Foram avaliados os prontuários de 312 indivíduos, entre eles, RN(s) e bebês de ambos os sexos com até 90 dias de nascidos, sendo de baixo e alto risco para a deficiência auditiva, no período de setembro de 2013 a setembro de 2014 no Serviço de Triagem Auditiva Neonatal da Clínica Escola da instituição de origem. Os prontuários consultados referem-se a RN(s) ou bebês submetidos à triagem auditiva neonatal por meio das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAT). As EOAT foram analisadas considerando tanto o critério de referência proposto por FINITZO (1998) (PROTOCOLO 1) quanto os critérios de referência vindos de fábrica no equipamento (PROTOCOLO 2), e os mesmos foram comparados. Foi realizada uma análise descritiva para caracterização da amostra. Resultados: dos 312 indivíduos avaliados, observou-se maior número do sexo masculino (53,85%), a maioria tinha 30 dias ou menos (65,06%) e somente 6,09% tinham mais de 60 dias. A proporção de concordância observada foi de 43,91% e o índice de Kappa foi de 0,0628, com o intervalo de confiança de 95% de (0,03; 0,0942) e uma significância estatística de 0,001 (p=0,001). Observa-se que o valor do Kappa é bem baixo, considerando que a concordância perfeita é de 1,00. Conclusão: não houve concordância estatística entre os protocolos analisados, houve mais falhas na etapa da TAN pelo critério de referência do protocolo 1.
ISSN:1982-0216