Summary: | Objetivo: Avaliar o desempenho cognitivo de idosos em atendimento ambulatorial, não demenciados e a relação deste com variáveis sociodemográficas, clínicas e bioquímicas. Metodologia: Foram estudados 71 sujeitos (≥ 60 anos). Dados sociodemográficos foram coletados através de entrevista; para avaliar a cognição utilizou-se o MEEM, as variáveis clínicas foram coletadas do prontuário médico do paciente e as medidas bioquímicas através de exame de sangue que dosou níveis séricos de vitamina B12, TSH e PCR. Resultados: A maior parte dos sujeitos eram mulheres, com mais de 80 anos e escolaridade entre 1 e 4 anos. A maioria não tinha diagnóstico de diabete melito, dislipidemia, disfunção tireoidiana, osteoporose e estavam com seus níveis séricos dentro da normalidade; hipertensão arterial esteve presente em 81% dos pacientes. A média do MEEM mostrou relação significativa com gênero, escolaridade e dislipidemia, a presença deste diagnóstico foi relacionada com melhor desempenho cognitivo. Conclusão: Este estudo sugere que idosos acompanhados em serviço de saúde especializado podem receber tratamento e assim monitorar os sintomas das morbidades e comorbidades, controlando, entre outros, os fatores de risco cardiovascular, protegendo-os assim de sofrerem perda cognitiva
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